Locke, Montesquieu e Rousseau são apontados como os principais precursores do constitucionalismo moderno, exatamente porque nas ideias
contratualistas difundidas se encontravam teorias sobre o Estado com base na vontade popular, de forma dissociada das explicações teológicas que até então serviam de fundamentos à titularidade do poder estatal. Entretanto, o constitucionalismo moderno não é movimento que se resuma a territórios ou a tempo determinados. Está presente em todas as intervenções voltadas a novas formas de ordenação e sistematização do Estado e do poder político. Assim, sobre o que o constitucionalismo supõe, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Uma parte da Constituição destinada à organização racional do poder, tendo como princípio fundamental a divisão de poderes ou de funções, de modo a limitar a atuação do poder do Estado.
( ) Uma Constituição normalmente escrita, de forma a ser confusa, definitiva e inacessível, de modo que nem todos possam exercer seus direitos e sua dignidade humana.
( ) Uma Constituição rígida, protegida contra as arbitrariedades do poder, ou seja, cujos procedimentos de reforma sejam especiais e dificultados.
( ) Uma parte da Constituição dedicada à transcrição de direitos fundamentais básicos de qualquer cidadão contra o arbítrio do Estado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A alternativa correta é: V, F, V, V. Explicação: - A primeira sentença é verdadeira, pois a organização racional do poder com a divisão de poderes é um dos princípios fundamentais do constitucionalismo moderno. - A segunda sentença é falsa, pois a Constituição deve ser escrita de forma clara e acessível para que todos possam exercer seus direitos e sua dignidade humana. - A terceira sentença é verdadeira, pois a Constituição rígida é aquela que possui procedimentos de reforma especiais e dificultados, a fim de protegê-la contra as arbitrariedades do poder. - A quarta sentença é verdadeira, pois a transcrição de direitos fundamentais básicos de qualquer cidadão contra o arbítrio do Estado é uma parte importante do constitucionalismo moderno.
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