Pedro é toxicologista forense em um laboratório da Polícia Federal no Rio de Janeiro e, em uma tarde, recebeu amostras de sangue e urina de um caso...

Pedro é toxicologista forense em um laboratório da Polícia Federal no Rio de Janeiro e, em uma tarde, recebeu amostras de sangue e urina de um caso envolvendo abuso de drogas. A pessoa que fez a transferência das amostras do local de coleta até o laboratório de Pedro foi João, seu amigo de infância. Ao entregar os materiais, João faz a última conferência em todos os papéis da cadeia de custódia e nos tubos de amostras, abre o pacote onde está a amostra de urina para fechar melhor a tampa, fecha de novo o pacote e entrega tudo para Pedro. Como João e Pedro são amigos, esse processo de manipulação da amostra não foi relatado na cadeia de custódia.

Considerando o exposto, pode-se afirmar que:

A. 

o fato de a manipulação do tubo da amostra ter sido feita na frente de Pedro, que conhece João desde criança, justifica a não descrição disso na cadeia de custódia.

B. 

nada precisa ser relatado em nenhum documento, visto que os documentos da cadeia de custódia precisam relatar apenas as etapas de fora do ambiente laboratorial.

C. 

Pedro deve procurar o número do paciente no histórico, ligar para ele explicando tudo o que aconteceu, já que a amostra pertence a ele, e pedir para que ele vá até o laboratório para realizar nova coleta.

D. 

por mais que Pedro conheça João, ele não deve aceitar o recebimento da amostra e deve devolvê-la juntamente com um termo de devolução bem justificado.

E. 

a amostra pode ser processada normalmente, mas, no laudo, deve constar que João precisou abrir o pacote para fechar melhor a tampa do tubo contendo urina, a fim de evitar contaminação ou vazamento.