Umberto Eco (1984) afirma que a grande característica da televisão foi abolir as fronteiras da ficção e realidade. O que se pode inferir dessa afirmação de Umberto Eco sobre as narrativas televisivas?
As narrativas da TV, mesmo aquelas cujo tema é o nosso cotidiano, a realidade, têm semelhança com narrativas da ficção, já que essas narrativas representam o mundo sob o ponto de vista da imaginação do telespectador.
As narrativas televisivas em nada atraem o telespectador, pois, desde que surgiu, essa mídia sempre desconsiderou as expectativas do público e as mudanças sociais.
A televisão cria narrativas que representam de modo espelhado a realidade de nosso cotidiano, sem qualquer manipulação das imagens, já que as imagens por ela veiculadas são capturadas de cenas da vida das pessoas.
A TV se distingue do rádio por causa da presença da imagem e do som; e do cinema, pelo tipo de imagem que produz e por sua forma de veiculação.
A televisão é um meio extremamente democrático, pois atinge a todos sem distinção. Em quase toda casa há um aparelho de TV em um lugar de destaque, em torno do qual as pessoas se reúnem.
A afirmação de Umberto Eco sobre a televisão abolir as fronteiras da ficção e realidade significa que as narrativas televisivas têm a capacidade de misturar elementos da realidade com elementos fictícios, criando uma sensação de realismo que pode confundir o telespectador. Isso ocorre porque a televisão é capaz de transmitir imagens e sons que parecem reais, mas que na verdade são construções artificiais. Dessa forma, as narrativas televisivas podem ser vistas como uma forma de representação da realidade que é ao mesmo tempo fiel e manipulada, já que a televisão seleciona e edita as imagens que transmite.
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Narrativas Midiáticas e Temporalidade
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