Maurice Merleau-Ponty, filósofo francês, em sua obra "O olho e o espírito", faz uma analogia entre a pintura de Cézanne e a percepção visual. Segundo ele, a pintura de Cézanne não é uma cópia da realidade, mas sim uma interpretação pessoal do artista, que busca captar a essência das coisas e não apenas sua aparência superficial. Da mesma forma, a percepção visual não é uma simples reprodução do mundo exterior, mas sim uma construção subjetiva que leva em conta nossas experiências passadas, nossas expectativas e nossos interesses. Para Merleau-Ponty, a pintura de Cézanne é uma forma de explorar a relação entre o sujeito e o objeto, entre o olho e o espírito.
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