O patrimônio cultural e histórico é composto por bens materiais e imateriais que possuem valor artístico, histórico, arqueológico, paisagístico, entre outros. A sua proteção é importante para a preservação da memória e identidade de um povo. A natureza jurídica do patrimônio cultural e histórico é de bem público, ou seja, pertence a toda a sociedade e é protegido pelo Estado. A Constituição Federal de 1988 prevê a proteção do patrimônio cultural brasileiro e estabelece que cabe ao poder público e à coletividade a sua preservação. Os instrumentos para a defesa do patrimônio cultural e histórico incluem leis, decretos, normas técnicas, inventários, tombamentos, registros, entre outros. O tombamento é um dos principais instrumentos de proteção, que consiste no reconhecimento do valor histórico e cultural de um bem e sua consequente proteção pelo Estado. A legitimidade ativa para a proposição de ações de proteção do patrimônio cultural e histórico é do Ministério Público, da União, dos Estados e dos Municípios, além de outras entidades previstas em lei. É possível a adoção de medidas cautelares para a proteção do patrimônio, como a interdição de obras ou atividades que possam prejudicar os bens culturais. Em resumo, a proteção do patrimônio cultural e histórico é importante para a preservação da memória e identidade de um povo, sendo garantida por meio de instrumentos jurídicos e com a participação da sociedade.
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