61. Uma nova série de 10 sessões de fisioterapia, apenas com objetivo analgésico e anti-inflamatório, não será suficiente para solucionar a lesão e evitar a respectiva recidiva. O tratamento deve ser individualizado e levar em consideração a causa da lesão e as características do paciente. 62. É necessário um trabalho de fortalecimento muscular de glúteo médio para estabilização do quadril, a fim de evitar sobrecarga na região da bursa trocantérica. Essa é uma medida importante para prevenir a recorrência da lesão. 63. Ao exame clínico, se constatada positividade no teste de Ober, deverá ser utilizada a liberação miofascial. Essa é uma técnica que pode ser utilizada para tratar a síndrome da banda iliotibial, que pode estar relacionada à lesão apresentada. 64. Uma avaliação de força muscular do joelho, por meio de dinamometria isocinética, pode ser útil no tratamento, em razão da história de reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho no mesmo lado da lesão de quadril, mediante a qual se espera um déficit da musculatura dos isquiotibiais. No entanto, essa avaliação não é indispensável e deve ser avaliada caso a caso. 65. Bandagens funcionais do tipo kinesio taping podem ser utilizadas no tratamento e na prevenção de lesões, mas não há evidências científicas que garantam sua eficácia. Sua utilização deve ser avaliada caso a caso. 66. A mobilidade articular precoce é importante na fisioterapia pós-operatória, mas deve ser realizada com cautela em casos de fraturas instáveis. O tratamento deve ser individualizado e levar em consideração as características do paciente e da lesão.
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