O poder de polícia administrativa é uma das formas de atuação do Estado na sociedade, que tem como objetivo garantir o bem-estar coletivo e a ordem pública. Ele se diferencia do serviço público, que é uma atividade prestada pelo Estado em benefício da população. As condicionantes de validade do poder de polícia administrativa são a legalidade, a finalidade, a necessidade, a proporcionalidade e a razoabilidade. Isso significa que o poder de polícia só pode ser exercido quando há uma lei que o autorize, quando a sua finalidade é lícita e legítima, quando é necessário para a proteção do interesse público, quando é proporcional e adequado ao objetivo pretendido e quando é razoável em relação aos meios utilizados. A evolução do entendimento do poder de polícia como imposição de deveres de abstenção para o de imposição de deveres de fazer ocorreu em razão da necessidade de o Estado intervir cada vez mais na sociedade para garantir a proteção dos direitos fundamentais. Um exemplo disso é a obrigação de os estabelecimentos comerciais oferecerem acessibilidade para pessoas com deficiência. A competência para exercer segurança pública é atribuída às polícias militares e civis, enquanto a competência para exercer poder de polícia administrativa é atribuída a diversos órgãos da administração pública, como as agências reguladoras, os órgãos de fiscalização ambiental e os órgãos de vigilância sanitária. A diferença é que a segurança pública tem como objetivo a proteção da vida, da integridade física e do patrimônio das pessoas, enquanto o poder de polícia administrativa tem como objetivo a proteção do interesse público e da ordem social.
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