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Uma adutora de 600mm de diãmetro, 485m de comprimento, f = 0,0147, liga 2 reservatorios manstidos em niveis constantes. Determine a capacidade de...

Uma adutora de 600mm de diãmetro, 485m de comprimento, f = 0,0147, liga 2 reservatorios manstidos em niveis constantes. Determine a capacidade de vazão da adutora quando o desnivel entre os reservatorios for de 3,50m. Considerando a perda localizada devida a: entrada da tudulação (k=0,6) e a saida da tubulação (k=1,0). Dados g=9,8

a) 0,63 L/s

b) 0,33 m³s

c) 0,63 m³/s

d) 0,53 m³/s

e) 0,35 L/s

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Para calcular a capacidade de vazão da adutora, podemos utilizar a equação de Bernoulli, que relaciona a pressão, a velocidade e a altura de um fluido em um sistema. Antes de aplicar a equação, precisamos calcular a perda de carga total na adutora, que é a soma das perdas de carga distribuídas e localizadas. A perda de carga distribuída pode ser calculada pela equação de Darcy-Weisbach: hf = f * (L/D) * (V^2/2g) Onde: hf = perda de carga distribuída f = coeficiente de atrito L = comprimento da adutora D = diâmetro da adutora V = velocidade do fluido g = aceleração da gravidade Substituindo os valores, temos: hf = 0,0147 * (485/0,6) * (Q/(π*(0,6/2)^2*2*g))^2/2 Simplificando: hf = 0,00000123 * Q^2 A perda de carga localizada pode ser calculada pela soma dos coeficientes de perda de carga multiplicados pela razão entre a velocidade ao quadrado e duas vezes a aceleração da gravidade: hfl = (k1 + k2) * (V^2/2g) Onde: hfl = perda de carga localizada k1 = coeficiente de perda de carga na entrada da adutora k2 = coeficiente de perda de carga na saída da adutora Substituindo os valores, temos: hfl = 1,6 * (Q/(π*(0,6/2)^2*2*g))^2/2 A perda de carga total é a soma das perdas de carga distribuída e localizada: ht = hf + hfl Substituindo os valores, temos: ht = 0,00000123 * Q^2 + 1,6 * (Q/(π*(0,6/2)^2*2*g))^2/2 Agora podemos aplicar a equação de Bernoulli entre os dois reservatórios: P1/γ + z1 + V1^2/2g = P2/γ + z2 + V2^2/2g Onde: P1 = pressão no reservatório 1 γ = peso específico do fluido z1 = altura do reservatório 1 V1 = velocidade do fluido na entrada da adutora P2 = pressão no reservatório 2 z2 = altura do reservatório 2 V2 = velocidade do fluido na saída da adutora Como os reservatórios estão mantidos em níveis constantes, temos P1 = P2 e z1 = z2. Além disso, podemos considerar que a velocidade do fluido na entrada da adutora é zero e na saída é a vazão dividida pela área da seção transversal da adutora: V1 = 0 V2 = Q/(π*(0,6/2)^2) Substituindo os valores, temos: Q = (2g*(P2-P1)/(hf + hfl))^(1/2) * π*(0,6/2)^2 Substituindo P2-P1 = γ*Δh, onde Δh é o desnível entre os reservatórios, temos: Q = (2g*Δh/(hf + hfl))^(1/2) * π*(0,6/2)^2 Substituindo os valores, temos: Q = 0,63 m³/s Portanto, a alternativa correta é a letra c) 0,63 m³/s.

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