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A Administração Pública, quando celebra contratos administrativos, precisa ter os devidos cuidados de situações de contratação mediante licitação, ...

A Administração Pública, quando celebra contratos administrativos, precisa ter os devidos cuidados de situações de contratação mediante licitação, precedente obrigatória por lei, e há, também, casos de contratação direta com licitação dispensada, dispensável ou inexigível. O gestor público, quando decide pelo contrato administrativo, representa o Poder Público e há situações que verificará, conforme a lei e seu exercício de discricionariedade, de poder contratar com particular. Neste Desafio, você é um gestor público de uma Secretaria de Saúde de um município, tem recursos de fundos municipais dessa Secretaria e considera que despesas e ações de serviços públicos de saúde também são voltadas para recuperação, promoção e proteção da saúde. Descrição da imagem não disponível Considere essa situação e responda: a) O contrato administrativo a ser celebrado com empresa novamente teria um objeto lícito para sua realização? Fundamente a resposta com leis complementares, em especial com o art. 198 da Constituição Federal.

💡 1 Resposta

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Lianderson Vieira

O primeiro contrato da Secretaria Municipal da Saúde com a Empresa vencedora de licitação foi válido e eficaz. Contudo, o segundo contrato não está de acordo com o art. 198, § 3.º, da Constituição Federal pela Lei Complementar n.º 141, que regulamentou valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, pelos Estados e pelos municípios em ações e serviços da saúde pública.

Ora, a prestação de serviço de limpeza e remoção de resíduos urbanos não constitui despesas com ações e serviços públicos de saúde, para fim de apuração de valores mínimos percentuais. Os fundos municipais são fundos especiais, instituídos por lei federal, para objetivo de aplicação efetiva de modo vinculado por dispositivo legal em serviços e de acordo com normas de aplicação.

Para os municípios, o percentual mínimo é de 15% da receita tributária municipal anual, de acordo com o art. 198, § 2.º, inciso II, da Constituição Federal e pelo art. 7.º da Lei Complementar n.º 141/2012. Logo, os requisitos de validade dos contratos em geral devem ser compreendidos no quesito de objeto lícito, permitido em lei para a devida contratação entre Poder Público e particular na área da saúde. 


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