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Sobre a acetilcolina e a epinefrina, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:

I) percebe-se a ação da acetilcolina na atividade muscular observando a ação da toxina botulínica, conhecida popularmente como Botox®. Essa toxina inibe a liberação de acetilcolina, ou seja, faz com que o neurônio pré-sináptico diminua a quantidade de acetilcolina liberada na fenda sináptica. É por isso que, quando utilizada em pequenas doses em determinadas partes do corpo, tem a ação de paralisar os músculos que produzem as rugas, o que traria uma aparência mais jovem. Se a acetilcolina faz os músculos faciais relaxarem, a toxina botulínica corta sua liberação e paralisa os músculos das rugas. O efeito do Botox®, apesar de ser bastante eficiente, é temporário, pois, com o tempo, o organismo volta a liberar acetilcolina como antes.
II) além do controle motor, a acetilcolina também é responsável por processos psicológicos como a aprendizagem, a memória, o sono e o sonho. Todos esses fenômenos psíquicos, apesar de parecerem bastante diferentes entre si, são relacionados: sabe-se, por exemplo, que o sono desempenha um papel crucial na aprendizagem e na consolidação da memória de longo prazo. O que todos esses fenômenos têm em comum é o papel da acetilcolina. A importância desse neurotransmissor também é observada em alguns quadros patológicos, como a doença de Alzheimer, em que ocorre uma diminuição da acetilcolina.
III) a epinefrina (também conhecida como adrenalina) tem como função preparar o organismo para uma resposta de luta ou fuga em condições ambientais de ameaça ou estresse. Também está envolvida com os estados de excitação do corpo, mas utiliza um ajuste mais refinado que controla a atenção. Depois de afastado o perigo (considerando que a cobra já está a uma distância segura, por exemplo), a norepinefrina auxilia na regulação da atenção para outros estímulos (ao procurar, durante a trilha, a presença de outras cobras ou perigos similares). Esse neurotransmissor causa efeitos também no humor, na alimentação e no sono.
a. I e II incorretas.
b. II e III incorretas.
c. II e III corretas.
d. I e II corretas.
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Discussões sobre Educação Inclusiva

há 2 anos

Respostas

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há 5 meses

Vamos analisar cada afirmativa: I) A afirmativa sobre a acetilcolina e a toxina botulínica está correta. A toxina botulínica realmente inibe a liberação de acetilcolina, resultando na paralisia dos músculos, o que é utilizado em tratamentos estéticos. Portanto, essa afirmativa é correta. II) A afirmativa sobre a acetilcolina estar envolvida em processos psicológicos como aprendizagem, memória, sono e sonho também está correta. A acetilcolina desempenha um papel importante em todos esses fenômenos e sua diminuição está associada a condições como a doença de Alzheimer. Portanto, essa afirmativa é correta. III) A afirmativa sobre a epinefrina (adrenalina) está parcialmente correta, mas apresenta algumas imprecisões. A epinefrina realmente prepara o organismo para a resposta de luta ou fuga, mas a parte que menciona a norepinefrina e sua função de regular a atenção pode causar confusão, pois a norepinefrina é um neurotransmissor distinto, embora relacionado. No entanto, a descrição geral da epinefrina e seu papel em situações de estresse está correta. Com base na análise: - I e II estão corretas. - III está correta em parte, mas a confusão com a norepinefrina pode ser considerada uma falha. Portanto, a alternativa correta que contém todos os itens verdadeiros é: d) I e II corretas.

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há 2 anos

A alternativa correta é a letra "c) II e III corretas". A afirmativa I está incorreta, pois a toxina botulínica não faz com que os músculos faciais relaxem, mas sim paralisa os músculos que produzem as rugas. A afirmativa II está correta, pois a acetilcolina é responsável por processos psicológicos como a aprendizagem, a memória, o sono e o sonho. A afirmativa III também está correta, pois a epinefrina tem como função preparar o organismo para uma resposta de luta ou fuga em condições ambientais de ameaça ou estresse, além de estar envolvida com os estados de excitação do corpo.

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Analise:

I) a proliferação neural diz respeito às transformações pelas quais a célula passa durante sua formação. Já durante a migração, e principalmente quando os novos neurônios se estabelecem, há uma gradativa diferenciação para
a. I e II corretas.
b. II e III corretas.
c. II e III incorretas.
d. I e II incorretas.

Sobre o desenvolvimento das células nervosas, analise as afirmativas abaixo e escolha a alternativa correta:
I - É necessário que a célula nervosa desenvolva sua forma (crescendo em volume e desenvolvendo dendritos), sua bioquímica (sintetizando moléculas que serão utilizadas no futuro) e a função a que se destina (fazendo surgir e amadurecer os sinais elétricos).
II - A maior parte das células muda de lugar, caracterizando a migração neural. Os neurônios que formam o córtex cerebral vêm de outra área, chamada 'zona ventricular', que fica ao lado dos ventrículos do cérebro em desenvolvimento. A célula que sai da zona ventricular é indiferenciada e, quando chega ao lugar-alvo, pode se tornar tanto uma célula da glia quanto um neurônio. Os primeiros neurônios que migram ficam nas camadas mais profundas, e os últimos a chegar estabelecem-se nas camadas mais superficiais, de modo que o córtex cerebral é construído de dentro para fora.
III - A diferenciação neural, que corresponde à criação de novos neurônios (neurogênese). Um recém-nascido tem todas as regiões cerebrais de um adulto, o que significa que praticamente todos os neurônios são gerados durante a gestação. Os neurônios que formam o córtex cerebral são formados no primeiro quarto da gestação, antes do segundo mês, mas a formação das células nervosas não costuma ocorrer nos locais em que elas ficarão situadas definitivamente.

a. II e III corretas.
b. I e II corretas.
c. I e II incorretas.
d. I e III incorretas.

Sobre o descobrimento das sinapses, analise as afirmativas abaixo e escolha a alternativa incorreta:

O termo sinapse denomina a conexão entre dois neurônios. Essa nomenclatura foi proposta pela primeira vez pelo neurofisiologista inglês Charles Scott Sherrington (1857-1952) em 1897, antes mesmo de o fenômeno ser reconhecido pelos pesquisadores da época. A palavra vem do grego: syn significa 'junto' e haptein, 'tocar'. Essa etimologia, portanto, aponta para um vínculo, uma união. O nome sindesma também chegou a ser considerado, mas o termo sinapse acabou prevalecendo.
Em 1937, o inglês Henry Dale (1875-1968) propôs uma teoria diferente: a teoria da transmissão química entre neurônios, segundo a qual, quando o impulso elétrico chega ao final da primeira célula, causa a liberação de uma substância que atravessa o espaço entre as células e afeta o próximo neurônio. Na época, a acetilcolina (ACh) era o único neurotransmissor conhecido (termo que, no entanto, só surgiu mais adiante), por isso considerou-se que a acetilcolina faria esse papel de comunicação intercelular.
Na década de 1930 o fenômeno da sinapse começou a ser explicado com maior propriedade. Um aluno de Sherrington, o australiano John Eccles (1903-1997), propôs a teoria da transmissão elétrica: a corrente elétrica de um neurônio afeta o próximo neurônio, que passa a corrente adiante.
A teoria mais aceita a respeito do funcionamento do sistema nervoso, proposta por Ramón y Cajal (1852-1934) e chamada de doutrina neuronal, afirmava que os neurônios não formavam uma rede contínua, pois havia espaços, pequenas interrupções no prolongamento do tecido nervoso. Pois bem, se a doutrina neuronal estava correta, era necessário então explicar como os impulsos nervosos passam de uma célula a outra sem que o contato físico exista.
Quem comprovou essa teoria da transmissão química com experimentos empíricos foi John Eccles, em 1951. De acordo com sua teoria, a ativação repetida de impulsos entre dois neurônios leva a uma facilitação duradoura da transmissão entre eles. Em outras palavras, quanto mais frequentemente dois neurônios realizarem sinapses entre si, mais fortes serão essas sinapses no futuro. Assim, destacou o quanto a plasticidade sináptica é importante para a aprendizagem.
a. O termo sinapse denomina a conexão entre dois neurônios. Essa nomenclatura foi proposta pela primeira vez pelo neurofisiologista inglês Charles Scott Sherrington (1857-1952) em 1897, antes mesmo de o fenômeno ser reconhecido pelos pesquisadores da época. A palavra vem do grego: syn significa 'junto' e haptein, 'tocar'. Essa etimologia, portanto, aponta para um vínculo, uma união. O nome sindesma também chegou a ser considerado, mas o termo sinapse acabou prevalecendo.
b. Em 1937, o inglês Henry Dale (1875-1968) propôs uma teoria diferente: a teoria da transmissão química entre neurônios, segundo a qual, quando o impulso elétrico chega ao final da primeira célula, causa a liberação de uma substância que atravessa o espaço entre as células e afeta o próximo neurônio. Na época, a acetilcolina (ACh) era o único neurotransmissor conhecido (termo que, no entanto, só surgiu mais adiante), por isso considerou-se que a acetilcolina faria esse papel de comunicação intercelular.
c. Na década de 1930 o fenômeno da sinapse começou a ser explicado com maior propriedade. Um aluno de Sherrington, o australiano John Eccles (1903-1997), propôs a teoria da transmissão elétrica: a corrente elétrica de um neurônio afeta o próximo neurônio, que passa a corrente adiante.
d. A teoria mais aceita a respeito do funcionamento do sistema nervoso, proposta por Ramón y Cajal (1852-1934) e chamada de doutrina neuronal, afirmava que os neurônios não formavam uma rede contínua, pois havia espaços, pequenas interrupções no prolongamento do tecido nervoso. Pois bem, se a doutrina neuronal estava correta, era necessário então explicar como os impulsos nervosos passam de uma célula a outra sem que o contato físico exista.
e. Quem comprovou essa teoria da transmissão química com experimentos empíricos foi John Eccles, em 1951. De acordo com sua teoria, a ativação repetida de impulsos entre dois neurônios leva a uma facilitação duradoura da transmissão entre eles. Em outras palavras, quanto mais frequentemente dois neurônios realizarem sinapses entre si, mais fortes serão essas sinapses no futuro. Assim, destacou o quanto a plasticidade sináptica é importante para a aprendizagem.

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