6 - O Tribunal de Justiça de Minas Gerais considerou inconstitucional uma lei do Município de Ribeirão das Neves que proibiu a contratação de presos pelas concessionárias de serviço público municipal. Para o Órgão Especial do TJMG, a norma feria a Constituição Mineira, que prevê para o presidiário o direito de estudar e trabalhar e estabelece que a licitação e os contratos administrativos na administração pública direta e indireta competem ao estado.
O relator, desembargador Edgard Penna Amorim, votou pelo acolhimento da ação. Para o magistrado, o direito ao trabalho é conferido ao preso assim como deve ser garantido ao homem livre, o que não impede o Executivo de buscar equacionar o problema real decorrente da falta de empregos para absorver os dois segmentos de mão de obra disponíveis no mercado nevense. “Trata-se, na verdade, de desafio de sustentabilidade que envolve a política carcerária estadual e o mercado de trabalho formal do município”, concluiu. A decisão foi acompanhada por mais 20 desembargadores.
Diante do caso concreto, pergunta-se:
a) Qual é a ação de controle concentrado apresentada no caso concreto? Explique.
b) A referida lei municipal poderia ser objeto de controle de constitucionalidade concentrado perante o STF?
a) A ação de controle concentrado apresentada no caso concreto foi uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), que questionou a constitucionalidade da lei municipal que proibiu a contratação de presos pelas concessionárias de serviço público municipal. b) A referida lei municipal não poderia ser objeto de controle de constitucionalidade concentrado perante o STF, pois a competência para julgar a constitucionalidade de leis municipais é dos Tribunais de Justiça dos Estados, conforme previsto na Constituição Federal.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta
Compartilhar