Exercício de direitos políticos Atenção: Esse material é um resumo do livro Direito Constitucional Esquematizado do professor Pedro Lenza. I. INTRODUÇÃO Os direitos políticos nada mais são que instrumentos por meio dos quais a CF garante o exercício da soberania popular, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem na condução da coisa pública, seja direta, seja indiretamente. A democracia participativa ou semidireta assimilada pela CF/88 (arts. 1.º, parágrafo único, e 14) caracteriza -se, portanto, como a base para que se possa, na atualidade, falar em participação popular no poder por intermédio de um processo, no caso, o exercício da soberania que se instrumentaliza por meio do plebiscito, referendo, iniciativa popular, bem como pelo ajuizamento da ação popular. a) no plebiscito, a consulta é prévia, sendo convocado com anterioridade ao ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, por meio do voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido à apreciação. Ou seja, primeiro consulta-se o povo, para depois, só então, a decisão política ser tomada, ficando o governante condicionado ao que for deliberado pelo povo; b) por outro lado, no referendum, primeiro se tem o ato legislativo ou administrativo, para, só então, submetê -lo à apreciação do povo, que o ratifica (confirma) ou o rejeita (afasta). c) O outro instrumento de participação popular, por intermédio de um processo, de forma direta, no exercício do poder, dá -se por iniciativa popular, que consiste, em âmbito federal, na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por, pelo menos, cinco Estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles (ver art. 61, § 2.º, da CF/88). - Questão 1: leia o art. 2º do ADCT e discorra sobre o processo de participação popular. - Questão 2: leia o art. 35 da Lei n. 10.826/2003 e discorra sobre o processo de participação popular.
Ambos os dispositivos (ADCT e a Lei do Desarmamento) evidenciam a importância da participação direta do povo em decisões relevantes para a estrutura política e para questões sensíveis à sociedade, como o sistema de governo e políticas de segurança pública. Esse envolvimento direto dos cidadãos nos processos decisórios reflete a essência da democracia participativa.
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