O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu no século XIX e que defende que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento válido. Segundo essa corrente, a ciência deve se basear em fatos observáveis e mensuráveis, e não em especulações ou teorias metafísicas. No contexto do Serviço Social, o positivismo influenciou a concepção de que a prática profissional deveria se basear em técnicas e métodos científicos, com o objetivo de solucionar problemas sociais de forma objetiva e eficiente. No entanto, essa visão foi criticada por diversos autores, que apontaram a necessidade de considerar as dimensões subjetivas e políticas dos problemas sociais, bem como a importância da participação dos sujeitos envolvidos na construção das soluções. Quanto à dualidade dos fatos morais, essa questão se refere à ideia de que existem dois tipos de fatos na sociedade: os fatos sociais, que são objetivos e mensuráveis, e os fatos morais, que são subjetivos e normativos. Segundo Émile Durkheim, um dos principais teóricos do positivismo, os fatos sociais devem ser estudados de forma objetiva, sem levar em conta os valores e as crenças dos indivíduos. No entanto, essa visão foi criticada por outros autores, que argumentaram que os fatos morais são igualmente importantes e que não podem ser ignorados na análise dos problemas sociais. Quanto à revisão das regras que mantêm a sociedade coesa, essa é uma questão complexa e que envolve diversos fatores, como as mudanças sociais, políticas e econômicas, bem como as transformações culturais e tecnológicas. A revisão das regras deve ser feita de forma democrática e participativa, levando em conta os interesses e as necessidades dos diferentes grupos sociais.