Maria Fernanda é aluna do Curso de Direito. Para fazer a prova de Obrigações, pediu o Vade Mecum emprestado de seu amigo Tiago, que é de outra turma. Usou o referido código durante a prova. No intervalo, a turma saiu da sala e ficou conversando no corredor, como é de praxe, inclusive Maria Fernanda. Quando voltou para a sala, não mais encontrou o Vade Mecum no lugar em que estava. Inconformada, procurou por toda parte, mas nada encontrou. Então, buscou as filmagens das câmeras de segurança, mediante boletim de ocorrência. Para sua surpresa, as câmeras capturaram um estranho que entrou furtivamente na sala, pegou o Vade mecum e outros objetos e saiu muito rapidamente do local. A polícia o procura no momento. Porém, Tiago, quer seu Código de volta ou outro Vade Mecum, porque também fará prova essa semana. A respeito, nos termos do Código Civil vigente, é correto afirmar que:
Maria Fernanda deve dar a Tiago o equivalente em dinheiro e mais perdas e danos.
Maria Fernanda se desobriga nesse caso, resolvendo-se a obrigação.
Maria Fernanda deve dar outro Vade Mecum a Tiago, mas não responderá por perdas e danos.
Maria Fernanda deve dar a Tiago o equivalente em dinheiro, mas não responde por perdas e danos.
Maria Fernanda deverá dar outro Vade Mecum a Tiago.
De acordo com o Código Civil vigente, Maria Fernanda deve dar outro Vade Mecum a Tiago, mas não responderá por perdas e danos. Isso porque, no caso de empréstimo gratuito, o mutuário só é responsável por perdas e danos se agir com culpa ou dolo. No caso em questão, Maria Fernanda não agiu com culpa ou dolo, pois o Vade Mecum foi furtado por um terceiro. Portanto, ela não é responsável pelas perdas e danos sofridos por Tiago.
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