indivíduos encarcerados não representam a totalidade de pessoas que cometeram infrações penais, mas, sim, os que foram selecionados pelo processo da criminalização, uma vez que diversos agentes cometem o mesmo fato e somente uma parcela destes irão ser sancionados e ter a cominação do direito penal ao seu caso concreto. Por conseguinte, mesmo que a seletividade do sistema penal se dê de forma inerente ao seu funcionamento, fazendo como que a cifra oculta do crime seja uma realidade no processo de criminalização, buscam-se entender, então, quais são os critérios utilizados para determinar os alvos da coerção penal, haja vista que diante do mesmo fato sujeitos diferentes serão direcionados por caminhos que poderão levar ao encarceramento ou à liberdade e não responsabilização
O trecho apresentado trata da seletividade do sistema penal, que seleciona indivíduos para serem encarcerados, não representando a totalidade de pessoas que cometeram infrações penais. A seleção é feita por critérios que determinam os alvos da coerção penal, levando alguns indivíduos ao encarceramento e outros à liberdade e não responsabilização.
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