Para calcular o potencial de equilíbrio do íon cloreto, podemos utilizar a equação de Nernst: E = (RT/zF) * ln([Cl-]e/[Cl-]i) Onde: - R é a constante dos gases ideais (8,31 J/mol.K) - T é a temperatura em Kelvin (assumindo 25°C, temos T = 298 K) - z é a carga do íon (no caso do Cl-, z = -1) - F é a constante de Faraday (96.485 C/mol) - [Cl-]e é a concentração extracelular de cloreto (198 mEq/L) - [Cl-]i é a concentração intracelular de cloreto (14 mEq/L) Substituindo os valores na equação, temos: E = (8,31 * 298 / (-1 * 96.485)) * ln(198/14) E = -0,059 V * ln(14,14) E = -0,059 V * 2,648 E = -0,156 V Portanto, o potencial de equilíbrio do íon cloreto é de -0,156 V. Quanto à situação do íon e seu comportamento difusional, podemos dizer que o íon cloreto é um ânion presente tanto no meio intracelular quanto extracelular. Como o potencial de equilíbrio calculado é negativo, podemos concluir que o íon cloreto tende a se mover do meio extracelular para o meio intracelular, seguindo seu gradiente eletroquímico. Esse movimento pode ocorrer por meio de canais iônicos específicos ou por meio de transporte passivo através da membrana celular.
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