“O princípio em epígrafe, também denominado princípio da intangibilidade dos contratos, representa a força vinculante das convenções. Daí por que é...

“O princípio em epígrafe, também denominado princípio da intangibilidade dos contratos, representa a força vinculante das convenções. Daí por que é também chamado de princípio da força vinculante dos contratos. Pelo princípio da autonomia da vontade, ninguém é obrigado a contratar. A ordem jurídica concede a cada um a liberdade de contratar e definir os termos e objeto da avença. Os que o fizerem, porém, sendo o contrato válido e eficaz, devem cumpri-lo, não podendo se forrarem às suas consequências, a não ser com a anuência do outro contraente. Como foram as partes que escolheram os termos do ajuste e a ele se vincularam, não cabe ao juiz preocupar-se com a severidade das cláusulas aceitas, que não podem ser atacadas sob a invocação dos princípios de equidade. O princípio da força obrigatória do contrato significa, em essência, a irreversibilidade da palavra empenhada”. GONÇALVES, C. R. Direito civil brasileiro: contratos e atos unilaterais. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2018, p. 40-41. Nesta passagem, Carlos Roberto Gonçalves refere-se ao “princípio da força vinculante do contrato”. Considerando que nenhum princípio de direito é absoluto e ilimitado, eis que sua incidência a certo caso concreto é limitada pela incidência de outros princípios de direito distintos, que princípios são potencialmente limitadores deste referido por Gonçalves? a. Supremacia da ordem pública, consensualismo e função social do contrato. b. Autonomia da vontade, supremacia da ordem pública e boa-fé objetiva. c. Supremacia da ordem pública, boa-fé objetiva e função social do contrato. d. Consensualismo, boa-fé objetiva e função social do contrato. e. Supremacia da ordem pública, consensualismo e boa-fé objetiva.