A diferenciação entre a Igreja e o Estado, que ocorreu principalmente a partir do Iluminismo, promoveu mudanças significativas na sociedade, incluindo a forma como a família é vista e estruturada. Antes, a família era vista como uma instituição sagrada, com base em laços consanguíneos e religiosos, e a Igreja tinha um papel importante na sua organização e manutenção. Com a separação entre Igreja e Estado, a família passou a ser vista de forma mais secular e individualista, com base na escolha pessoal e na proximidade afetiva. Isso significa que as pessoas que optaram por viver juntas e compartilhar suas vidas, independentemente de laços consanguíneos ou religiosos, são reconhecidas como integrantes de uma família. Essa nova configuração de família, que valoriza a escolha pessoal e a proximidade afetiva, pode ser vista como uma evolução em relação à família tradicional, que era baseada em laços consanguíneos e religiosos e muitas vezes limitava a liberdade individual. No entanto, também pode gerar novos desafios e conflitos, especialmente em relação à divisão de responsabilidades e à definição de papéis dentro da família.
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Politicas Sociais, Crianças Adolescentes e Mulheres
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