O sistema de drenagem urbana, em sua constituição mais usual, deve ser composto por dois sistemas distintos, planejados e projetados sob critérios diferenciados: o sistema inicial de drenagem (microdrenagem) e o sistema de macrodrenagem. O primeiro é aquele destinado para o escoamento de vazões advindas das precipitações segundo um determinado período de retorno, este sistema praticamente elimina as inconveniências ou interrupções das atividades urbanas que possam advir de inundações e enxurradas, desde que convenientemente planejado, projetado e em adequada manutenção. O segundo sistema é projetado para vazões, considerando períodos de retorno muito maiores do que o outro sistema (podendo chegar até a 100 anos), e, quando bem projetado, proporciona a minimização de danos às propriedades, à saúde e às perdas de vida das populações atingidas, seja em consequência direta das águas ou através de doenças veiculadas através dela.
SÃO PAULO. Diretrizes básicas para projetos de drenagem urbana no município de São Paulo. Prefeitura do município de São Paulo, 1999.
A partir do exposto, pode-se afirmar que é um elemento componente do sistema de macrodrenagem
A)
bocas de lobo, dispositivos em formato de caixas coletoras de águas pluviais, os quais recebem as águas que correm pelas sarjetas.
B)
canais abertos ou fechados (podendo ser naturais ou mesmo valas artificiais), os quais configuram hidraulicamente como canais de escoamento livre ou em superfície livre.
C)
as sarjetas (ou valetas), que se destinam ao escoamento das águas pluviais e são dispostas ao longo do calçamento das vias públicas.
D)
galerias de águas pluviais, as quais formam um sistema de dutos subterrâneos destinados à captação e ao escoamento das águas pluviais que são coletadas através das bocas de lobo.
E)
guias de calçadas (meio-fio ou lancil), as quais constituem-se na borda do logradouro público desnivelado em relação à via pública.
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