Blumer definiu os movimentos sociais como empreendimentos coletivos para estabelecer uma nova ordem de vida. Eles surgem de uma situação de inquietação social, derivando suas ações dos seguintes pontos: insatisfação com a vida atual, desejo e esperança de novos sistemas e programas de vida. (GOHN, 1997, p. 30).
Diante dessa definição de Blumer é possível afirmar que a percepção sobre os MS e AC no período estudado não é hegemônica. Diferentes compreensões coexistiram em seu tempo-espaço disputando conceitos, práticas, metodologias e percepções sobre um mesmo fenômeno. Na Sociologia contemporânea convivemos com muitas teorias, muitas delas inclusive antagônicas. Diante dessa pluralidade, qual postura assumir diante da complexidade da construção do conhecimento reconhecendo, de um lado, a realidade social como referência conjuntural de estudo e, por outro, o contexto estrutural em que estamos inseridas/os?
A partir da definição de Blumer, é possível afirmar que os movimentos sociais surgem de uma situação de inquietação social, derivando suas ações dos seguintes pontos: insatisfação com a vida atual, desejo e esperança de novos sistemas e programas de vida. No entanto, é importante destacar que a percepção sobre os movimentos sociais e ação coletiva não é hegemônica, ou seja, diferentes compreensões coexistem em seu tempo-espaço disputando conceitos, práticas, metodologias e percepções sobre um mesmo fenômeno. Diante dessa pluralidade, é necessário assumir uma postura crítica e reflexiva diante da complexidade da construção do conhecimento, reconhecendo a realidade social como referência conjuntural de estudo e o contexto estrutural em que estamos inseridos.
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Ciencias Humanas e Sociais Sociologia
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