Em abril de 2014 José é flagrado por autoridades de fiscalização com um molinete e anzol pescando numa área interditada, de preservação ambiental. ...
Em abril de 2014 José é flagrado por autoridades de fiscalização com um molinete e anzol pescando numa área interditada, de preservação ambiental. Em depoimento ele afirma que estava pescando apenas para distrair e levar um peixinho para o almoço, não fazendo de tal prática seu meio de vida. Ocorre que ele é preso e denunciado pela prática do crime previsto no art. 34 da lei 9.605/98. Uma vez condenado, havendo recurso da defesa o TRF o absolveu alegando que não ocorreu dano e nem grave risco ao bem jurídico tutelado que é o meio ambiente. Ante o exposto, é correto afirmar que a decisão do magistrado teve por fundamento qual(is) princípio(s) norteador(es) de Direito Penal? Responda de forma fundamentada.
💡 1 Resposta
Ed 
A decisão do magistrado teve como fundamento o princípio da insignificância, também conhecido como princípio da bagatela. Esse princípio estabelece que, em casos de crimes ambientais, quando não há dano significativo ao meio ambiente, nem perigo de lesão grave, o fato é considerado atípico, ou seja, não é considerado crime. No caso apresentado, o TRF entendeu que a conduta de José não causou dano significativo ao meio ambiente, nem representou perigo de lesão grave, uma vez que ele estava pescando apenas para distração e para levar um peixe para o almoço, não fazendo da pesca seu meio de vida. Portanto, a conduta de José foi considerada atípica, e ele foi absolvido.
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