Michel Foucault, em sua obra "As Palavras e as Coisas", apresenta uma visão diferente da evolução do conhecimento humano em relação à perspectiva linear de August Comte. Para Foucault, o conhecimento não evolui de forma linear, mas sim através de rupturas e descontinuidades. Segundo Foucault, as crenças e saberes atuais são resultado de disputas e embates entre diferentes discursos, e nem todas as crenças em disputa chegam a ser aceitas como verdade. Além disso, o processo de produção e aceitação de um saber pode levar muito tempo. No caso específico do conhecimento científico, Foucault afirma que ele é resultado de embates e combates entre diferentes discursos, e não de uma evolução linear. Ele argumenta que a ciência não é uma forma superior de conhecimento, mas sim uma forma particular de discurso que se desenvolveu em um determinado momento histórico. Assim, para Foucault, a evolução do conhecimento humano não pode ser narrada de forma linear, mas sim como um processo complexo e descontínuo, marcado por disputas e embates entre diferentes discursos e saberes.
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