Os mecanismos da acumulação primitiva, segundo Marx, são: 1. Expropriação das terras comunitárias e do campesinato: a apropriação das terras comunitárias e a expulsão dos camponeses de suas terras, forçando-os a se tornarem trabalhadores assalariados. 2. Confisco de propriedades da igreja: a apropriação de bens da igreja, que eram considerados propriedade comum, pelos Estados nacionais. 3. Repartição de terras estatais entre os landlords: a distribuição de terras estatais para a nobreza, que se tornou proprietária dessas terras e passou a explorar os camponeses. 4. Cercamento - propriedade privada: a transformação das terras comuns em propriedade privada, o que permitiu a exploração capitalista da terra. 5. Mudança da lógica do sistema: Mercadoria-dinheiro-mercadoria para Dinheiro-Mercadoria-Dinheiro (capital): a mudança da lógica do sistema, em que o objetivo passou a ser a acumulação de capital, e não mais a simples troca de mercadorias. Esses processos levaram à separação entre os trabalhadores e a propriedade das condições de realização do trabalho, obrigando os trabalhadores a vender a si mesmos (Espoliação). A acumulação primitiva está relacionada à exploração do trabalhador e à transformação do acúmulo de dinheiro e riqueza em capital, o que significa ser detentor dos meios de produção, levando ao ciclo de acumulação.
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