Nas áreas endêmicas para esquistossomose o levantamento dos casos é umas das atividades primordiais de vigilância da doença. Esse pode ser realizad...

(A) Certo. O método Kato-Katz é o mais utilizado para o diagnóstico da esquistossomose, pois permite a identificação dos ovos do parasita nas fezes e a estimativa da carga parasitária do paciente. (B) Errado. A construção do croqui para identificação de áreas de risco para esquistossomose requer conhecimentos específicos em cartografia e geoprocessamento, não sendo uma tarefa simples para a equipe de saúde. (C) Certo. O tratamento da esquistossomose deve ser realizado de acordo com a prevalência encontrada no inquérito coproscópico, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. (D) Certo. O Ministério da Saúde recomenda que o tratamento dos casos positivos para Schistosoma mansoni seja realizado com o objetivo de alcançar coberturas superiores a 50% da população. (E) Errado. O medicamento para tratamento da esquistossomose é fornecido pelo Ministério da Saúde e distribuído aos estados e municípios, não sendo necessário que o município adquira o medicamento com recursos próprios.

Certo (A)

Nos inquéritos parasitológicos deve-se utilizar preferencialmente o método Kato-Katz no exame das fezes dos pacientes, uma vez que permite estimar a carga parasitária do portador da infecção.

No inquérito parasitológico as fezes coletadas devem ser encaminhadas para o laboratório para realização dos exames pelo método Kato-Katz. Como se sabe, trata-se de um exame parasitológico de rotina para a detecção dos ovos de S. mansoni, que tem a vantagem de ser facilmente realizado, pela facilidade de preparação e conservação, e possibilita estimar a carga parasitária do paciente (KATZ; CHAVES; PELLEGRINO, 1972).

Certo (B)

A construção do croqui para identificação de áreas de risco para esquistossomose é fácil de ser realizado pela equipe de saúde, uma vez que o reconhecimento, divisão e mapeamento do território é umas das primeiras ações desenvolvidas para a implantação de uma USF.

A construção do croqui para identificação de áreas de risco para esquistossomose é fácil de ser realizado pela equipe de saúde uma vez que o reconhecimento, divisão e mapeamento do território é umas das primeiras ações desenvolvidas para a implantação de uma USF (BRASIL, 2000).

Certo (C)

Deve-se realizar o tratamento a população de acordo com a prevalência encontrada no inquérito: menor que 15% (trata apenas o caso); 15 – 25% (tratar casos e conviventes no domicílio); maior que 25% tratar toda a população.

O tratamento deverá ser administrado de acordo com a prevalência encontrada na localidade: prevalência menor que 15%, tratar somente os casos positivos; prevalência entre 15 a 25% tratar casos positivos e conviventes no domicílio; prevalência maior que 25% tratar toda a população (BRASIL, 2014).

Errado (D)

O MS recomenda o tratamento dos diagnosticados como positivos para Schistosoma mansoni, buscando coberturas superiores a 50%.

O MS recomenda o tratamento dos diagnosticados como positivos para Schistosoma mansoni, buscando coberturas superiores a 80% (BRASIL, 2014).

Errado (E)

O medicamento para tratamento dos casos de esquistossomose deve ser adquirida pelo município com recursos da vigilância.

O medicamento para tratamento dos casos de esquistossomose é distribuída gratuitamente pelo Ministério da Saúde por meio das Secretarias Estaduais de Saúde. Para que o município adquira o medicamento, é necessário encaminhar solicitação apresentando os resultados do levantamento coproscópico e indicando o número de comprimidos necessários para o tratamento individual ou coletivo (GOMES; COUTINHO; BARBOSA, 2017).