Bráulio, policial civil em férias, estava na DP em que trabalha esperando um inspetor de polícia amigo, com o qual havia combinado de almoçar. Ness...
Bráulio, policial civil em férias, estava na DP em que trabalha esperando um inspetor de polícia amigo, com o qual havia combinado de almoçar. Nesse momento, chegou ao local Patrícia, mãe de Gabriel, que fora preso em flagrante delito por furto no dia anterior. Patrícia se dirigiu a Bráulio e disse que estava ali para pagar a fiança do filho. Bráulio, a fim de agilizar o procedimento e sair logo para o almoço, acessou o sistema informatizado e verificou que Gabriel fora autuado por furto qualificado, insuscetível de fiança (o que, inclusive, encontrava-se mencionado na decisão do delegado plantonista). Ainda assim, Bráulio disse que a fiança foi fixada no valor de um salário mínimo e recolhe
a) peculato. b) excesso de exação. c) corrupção passiva. d) peculato mediante erro de outrem. e) crime funcional contra a ordem tributária.
A conduta de Bráulio configura o crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal. Ele utilizou-se de sua função pública para obter vantagem indevida, ao receber dinheiro de Patrícia para liberar Gabriel, mesmo sabendo que a fiança não era cabível.
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