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Suponha que determinada autoridade pública tenha concedido a particular permissão de uso de “box” em um Mercado Municipal. Posteriormente, foi constatado que a autoridade que praticou o ato não detinha a competência legal e tampouco houve delegação para a sua prática. Diante de tal situação, o ato em questão


a) é nulo, devendo ser revogado administrativa ou judicialmente.
b) é passível de convalidação pela autoridade competente.
c) pode ser mantido, pela mesma autoridade, se verificado o interesse público na sua edição.
d) não é passível de ratificação, dado o seu caráter discricionário, sendo nulo de pleno direito.
e) ostenta vício de competência, insanável por se tratar de ato vinculado, cuja competência é sempre indelegável.
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Desafios para Aprender

há 2 anos

Respostas

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há 2 anos

O ato em questão é nulo, devendo ser revogado administrativa ou judicialmente. Isso ocorre porque a autoridade que concedeu a permissão não tinha competência legal para fazê-lo, o que torna o ato inválido desde o início. A nulidade é um vício insanável, que não pode ser convalidado ou ratificado posteriormente.

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Segundo Bellotto (2004), a diplomática aceita a classificação definida pelo Direito Administrativo para os atos administrativos, englobando as espécies com que costuma lidar na área governamental, tendo aí as conhecidas categorias documentais. Segundo o manual de documentação e arquivo, uma dessas categorias, pode ser um ato de cumprimento obrigatório, sendo de manifestação de autoridades supremas e devendo ser acatado pelos subordinados. Esses atos emanam do Poder Legislativo ou de autoridade administrativa e são conhecidos como atos

a) combinatórios.
b) enunciativos.
c) tipológicos.
d) normativos.
e) de assentamento.


a) combinatórios.
b) enunciativos.
c) tipológicos.
d) normativos.
e) de assentamento.

É exemplo de ato administrativo declaratório a

a) licença.
b) autorização.
c) sanção disciplinar.
d) expedição de certidões.
e) nomeação de funcionário.


a) licença.
b) autorização.
c) sanção disciplinar.
d) expedição de certidões.
e) nomeação de funcionário.

Considerando-se as classificações dos atos administrativos quanto a seus destinatários e alcance, é correto afirmar que a edição de regulamento destinado a especificar os procedimentos de obtenção de autorização para a exploração de determinada atividade é ato administrativo:

a) individual e externo.
b) individual e interno.
c) geral e externo.
d) geral e interno.
e) geral e complexo.


a) individual e externo.
b) individual e interno.
c) geral e externo.
d) geral e interno.
e) geral e complexo.

A desapropriação de um imóvel é exemplo típico de um ato administrativo:

a) nulo.
b) interno.
c) de gestão.
d) de império.
e) de expediente.


a) nulo.
b) interno.
c) de gestão.
d) de império.
e) de expediente.

Afonso Tibúrcio, na qualidade de analista previdenciário, elaborou parecer opinando pela concessão de benefício em um processo administrativo.

Esse ato administrativo praticado por Afonso é classificado como:
a) de império.
b) restritivo.
c) abstrato.
d) interno.
e) discricionário.


a) de império.
b) restritivo.
c) abstrato.
d) interno.
e) discricionário.

Analise as afirmacoes abaixo, com respeito aos atos administrativos.

I - A licença é ato discricionário.

II - A permissão é ato vinculado e precário, podendo ser gratuita ou onerosa.

III - O decreto é ato de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo.

IV -O parecer é obrigatório para a Administração quando a lei o exige como pressuposto para a prática do ato, não podendo ser contrariado pela autoridade competente para prolatar a decisão.

V - Denomina-se visto o ato administrativo pelo qual a Administração controla outro ato emanado dela própria ou do administrado aferindo sua legitimidade formal para dar-lhe exeqüibilidade.

Estão corretas as afirmações:
a) II e IV, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) III e V, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, IV e V, apenas.

I - A licença é ato discricionário.
II - A permissão é ato vinculado e precário, podendo ser gratuita ou onerosa.
III - O decreto é ato de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo.
IV -O parecer é obrigatório para a Administração quando a lei o exige como pressuposto para a prática do ato, não podendo ser contrariado pela autoridade competente para prolatar a decisão.
V - Denomina-se visto o ato administrativo pelo qual a Administração controla outro ato emanado dela própria ou do administrado aferindo sua legitimidade formal para dar-lhe exeqüibilidade.
a) II e IV, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) III e V, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, IV e V, apenas.

Diversos Estados brasileiros passaram a produzir legislação de combate ao trabalho análogo à escravidão, determinando que as empresas que sejam condenadas pela prática percam o seu registro de contribuinte estadual, ficando assim impedidas de operar no território estadual. À luz da teoria dos atos administrativos, o cancelamento do registro deve ser classificado como um ato de

a) caducidade.
b) confisco.
c) encampação.
d) cassação.
e) expropriação


a) caducidade.
b) confisco.
c) encampação.
d) cassação.
e) expropriação

Lucas era responsável pela gestão de um contrato administrativo referente à prestação de serviços de limpeza de caráter contínuo em um órgão público federal. Ao reexaminar o respectivo processo administrativo, deu-se conta de que ele próprio havia, dentro de sua competência legal, aprovado uma apostila de reajustamento dos valores contratuais com erro na fórmula de cálculo, o que iria resultar em prejuízo para a empresa prestadora do serviço. Diante de tal situação, Lucas, na qualidade de gestor, deverá

a) manter o ato como está, pois o princípio da supremacia do interesse público justifica a manutenção da vantagem obtida pela Administração, sem contestação pela empresa contratada.
b) representar ao superior hierárquico, para que este anule o apostilamento do reajuste, em observância do princípio da hierarquia.
c) promover a anulação do referido ato administrativo, com base no princípio da autotutela.
d) revogar o ato administrativo em questão, com base no princípio da discricionariedade.
e) promover a cassação do referido ato administrativo, com base no princípio da boa-fé.


a) manter o ato como está, pois o princípio da supremacia do interesse público justifica a manutenção da vantagem obtida pela Administração, sem contestação pela empresa contratada.
b) representar ao superior hierárquico, para que este anule o apostilamento do reajuste, em observância do princípio da hierarquia.
c) promover a anulação do referido ato administrativo, com base no princípio da autotutela.
d) revogar o ato administrativo em questão, com base no princípio da discricionariedade.
e) promover a cassação do referido ato administrativo, com base no princípio da boa-fé.

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