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A empresa Pato e Ganso S/A, antes de qualquer ato formal de lançamento, ajuizou ação em que efetuou o depósito integral dos valores relativos à con...

A empresa Pato e Ganso S/A, antes de qualquer ato formal de lançamento, ajuizou ação em que efetuou o depósito integral dos valores relativos à contribuição destinada ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE. Alegava, em síntese: TESE A: a exação não poderia ser cobrada de empresas de grande porte, pois os serviços prestados pelo Sebrae limitam-se às micro e pequenas empresas. No curso do processo, depois de escoado o prazo legal para o lançamento, a empresa alegou, ainda: TESE B: ter ocorrido a decadência do crédito tributário e requereu o levantamento dos valores depositados, por não ter havido ato formal de lançamento. Comente cada uma das alegações formuladas pela empresa, abordando especialmente: em relação à Tese A, a natureza jurídica da referida Contribuição; e, em relação às Teses A e B, a jurisprudência predominante dos Tribunais Superiores.

A Tese A alega que a exação não poderia ser cobrada de empresas de grande porte, pois os serviços prestados pelo Sebrae limitam-se às micro e pequenas empresas.
A Tese B alega que ocorreu a decadência do crédito tributário e requer o levantamento dos valores depositados, por não ter havido ato formal de lançamento.

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A Tese A alega que a contribuição destinada ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE não poderia ser cobrada de empresas de grande porte, pois os serviços prestados pelo Sebrae limitam-se às micro e pequenas empresas. Entretanto, a natureza jurídica da referida Contribuição é de natureza parafiscal, ou seja, é uma contribuição social destinada a um fim específico, no caso, o apoio às micro e pequenas empresas. Dessa forma, a contribuição é devida por todas as empresas, independentemente do porte. Em relação à Tese B, a decadência é a perda do direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário, decorrente da inércia do poder público em realizar o lançamento no prazo legal. No entanto, a jurisprudência predominante dos Tribunais Superiores entende que a ação judicial com depósito integral do valor do tributo suspende o prazo decadencial, ou seja, o prazo para o lançamento fica suspenso enquanto a ação judicial estiver em curso. Portanto, a alegação de decadência não é válida nesse caso, e os valores depositados devem ser mantidos.

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