No século 19, a citologia teve vários desenvolvimentos que contribuíram para a compreensão moderna da genética. Entre eles, destacam-se: - A descrição do núcleo da célula por Robert Brown em 1833; - A proposta da teoria celular por Matthias Jacob Schleiden e Theodor Schwann em 1839, que afirmava que todas as formas de vida são compostas por células e que a célula é a unidade fundamental de estrutura e funcionamento dos organismos vivos; - A observação da divisão dos cromossomos por Walther Flemming em 1879 e a publicação de uma excelente descrição da mitose; - O reconhecimento, em 1885, de que o núcleo contém as informações da hereditariedade. Esses desenvolvimentos permitiram que os biólogos que tinham interesse na hereditariedade começassem a examinar as células para ver o que acontecia durante sua reprodução, o que levou a uma melhor compreensão da genética. Além disso, a teoria da evolução por meio da seleção natural proposta por Charles Darwin em 1859 reconheceu que a hereditariedade era fundamental para a evolução, e August Weismann propôs a teoria do germoplasma, que defende que as células nos órgãos reprodutores carregam um conjunto completo de informações genéticas que é passado para o óvulo e o espermatozoide.
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