1) O animal peçonhento envolvido no caso clínico pode ser uma serpente do gênero Bothrops, popularmente conhecida como jararaca. A identificação é importante para que o tratamento adequado seja realizado, já que diferentes espécies de serpentes possuem venenos com composições químicas distintas, o que pode influenciar na escolha do soro antiofídico a ser utilizado. 2) Os cuidados iniciais para o atendimento de casos com acidentes ofídicos incluem manter o paciente em repouso, imobilizar o membro afetado, retirar anéis, pulseiras e outros objetos que possam comprimir a região afetada, e transportar o paciente para um serviço de saúde o mais rápido possível. Não se deve realizar torniquetes, cortes ou sucção no local da picada. 3) O veneno da serpente Bothrops possui ação proteolítica, que causa destruição de tecidos e alterações na coagulação sanguínea. A principal complicação que pode acontecer com o paciente é a necrose local, que pode levar à amputação do membro afetado. 4) Os sinais e sintomas do paciente estão relacionados ao mecanismo de ação da peçonha da serpente Bothrops, que incluem dor local intensa, edema, equimose, sangramento, bolhas, necrose e alterações na coagulação sanguínea. 5) O tratamento específico para este caso clínico é a administração de soro antiofídico. A dose recomendada é de 1 a 2 ampolas para cada 10 kg de peso corporal do paciente, e o cálculo da dose deve ser realizado pela equipe de atendimento com base no peso do paciente. O soro antiofídico deve ser administrado o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras 6 horas após o acidente.
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