Sobre os quatro tipos de escuta, podemos afirmar que: Os quatro tipos de escuta implicam uma ação paradoxal na escuta psicanalítica: a não escuta...

Sobre os quatro tipos de escuta, podemos afirmar que: Os quatro tipos de escuta implicam uma ação paradoxal na escuta psicanalítica: a não escuta de algo específico é o que pode levar o psicanalista a uma escuta global edificante. O analista deve certificar-se de que exerce resistências para o exercício da escuta psicanalítica e evitar analisandos problemáticos. Isso é fundamental para o manejo da transferência, uma vez que o analista deve estimular o analisando a assemelhar-se com as suas compreensões de mundo. Sigmund Freud observa que o analista necessita de uma ferramenta de escuta que permita lembrar eventos e patologias de cada analisando, com a necessidade de recursos como anotações complexas em um prontuário. Significa que a análise não pode contar exclusivamente com a memória do analista, mas com um acervo de guias teóricos e fundamentações de outros psicanalistas. Uma técnica que impede o analista de contar exclusivamente com a atenção focada cem por cento no analisando e em como curá-lo. A cura, nesse sentido, significa induzi-lo a resultados testados e certificados por outros psicanalistas.