A abordagem histórico-estruturalista dos movimentos sociais busca compreender a dinâmica dos movimentos sociais a partir de uma análise das estruturas sociais e das relações de poder que permeiam a sociedade. Nesse sentido, ela se contrapõe à visão que considera os movimentos sociais como meras expressões de insatisfação ou revolta de grupos sociais marginalizados. Já a tese do mito da passividade, como descrita na pergunta, afirma que a história oficial tende a apresentar uma visão parcial dos fatos, que privilegia o ponto de vista dos vencedores em detrimento dos vencidos. Essa visão tende a apresentar o povo como passivo e submisso, incapaz de lutar por seus direitos. Assim, a relação teórica entre a abordagem histórico-estruturalista dos movimentos sociais e a tese do mito da passividade está no fato de que a primeira busca compreender os movimentos sociais a partir de uma análise das estruturas sociais e das relações de poder, enquanto a segunda aponta para a necessidade de se considerar a visão dos vencidos na análise dos fatos históricos. Ambas as abordagens buscam superar a visão simplista e parcial da história oficial, que tende a apresentar uma visão distorcida dos fatos e das relações sociais.
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