A realidade do profissional de Educação Física nas academias é multifacetada e apresenta desafios significativos. Nem todas as academias têm profis...

A realidade do profissional de Educação Física nas academias é multifacetada e apresenta desafios significativos. Nem todas as academias têm profissionais formados em Educação Física. Alguns estabelecimentos contratam instrutores sem a devida qualificação, o que compromete a qualidade do serviço oferecido. O Conselho de Educação Física deveria ser mais ativo na fiscalização e na promoção da capacitação contínua dos profissionais. Isso inclui incentivar a participação em cursos, workshops e atualizações. Muitas vezes, o profissional de Educação Física é visto como um “faz-tudo”, assumindo responsabilidades além de sua área de expertise. Isso pode levar à sobrecarga e à falta de foco na orientação adequada aos alunos. A solução aqui é definir claramente as atribuições do profissional, garantindo que ele se concentre nas atividades relacionadas ao exercício físico e à saúde. O profissional de Educação Física deve respeitar os limites éticos e legais. Isso inclui não prescrever medicamentos, não realizar diagnósticos médicos e não ultrapassar sua área de competência. É essencial que a sociedade e os próprios profissionais reconheçam a importância do trabalho do educador físico. A valorização salarial, a promoção da educação continuada e a defesa de melhores condições de trabalho são medidas que podem melhorar a situação. Em resumo, a solução envolve capacitação contínua, definição clara de funções, respeito aos limites profissionais e colaboração interdisciplinar. Assim, poderemos elevar a qualidade dos serviços prestados pelos profissionais de Educação Física nas academias.