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dESAFIO Durante muitos anos, o ensino da descoberta da América era realizado a partir da perspectiva europeia, seja com a utilização da palavra des...

dESAFIO Durante muitos anos, o ensino da descoberta da América era realizado a partir da perspectiva europeia, seja com a utilização da palavra descoberta ou de um relato centrado na atuação dos conquistadores e dos colonizadores. Entretanto novas perspectivas historiográficas (mais comprometidas com a diversidade nas narrativas históricas) e a disseminação do estudo da história indígena têm surgido para os acontecimentos de 1492, demonstrando o protagonismo indígena no processo da conquista e sua resistência à dominação espanhola. Analise a seguinte situação.Assim, a professora acreditou ter trabalhado uma visão da resistência e do protagonismo indígenas no processo da conquista e da colonização da América. Como futura professora, Carla conseguiu contemplar a resistência e o protagonismo indígena com a utilização da obra de Las Casas? Justifique sua resposta.

💡 2 Respostas

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A obra de Las Casas, "Brevíssima Relação da Destruição das Índias", é uma importante fonte histórica que permite compreender a resistência e o protagonismo indígena no processo de conquista e colonização da América. Nessa obra, Las Casas denuncia os abusos cometidos pelos colonizadores espanhóis contra os povos indígenas e defende a sua humanidade e dignidade. Assim, a utilização da obra de Las Casas pode contribuir para contemplar a resistência e o protagonismo indígena no processo da conquista e da colonização da América, pois permite uma visão mais crítica e reflexiva sobre os acontecimentos históricos, valorizando a perspectiva dos povos indígenas e suas lutas contra a dominação espanhola.

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Edcarla Maria Silva dos Santos

Padrão de resposta esperado

A professora Carla escolheu um trecho que se difere do relato de glorificação dos europeus no processo de conquista e de colonização. Las Casas denunciou a violência dos colonos na dominação das ilhas, mas sua narrativa é marcada pela passividade do indígena. Assim, de um relato da heroicização dos europeus, passou-se para uma descrição da passividade do indígena perante a violência do conquistador.

O trecho não permite que se compreenda as formas de resistência (militar ou não) dos indígenas e seu protagonismo no processo de colonização, seja em relação aos que se aliaram aos espanhóis, seja em relação aos que resistiram à ocupação das capitais dos impérios astecas e incas, por exemplo.

Além disso, sem problematizar a autoria do relato (escrito por um religioso espanhol), não é possível que o aluno compreenda a intencionalidade da narrativa. A professora deveria ressaltar os paradoxos da colonização, o confronto entre colonos e religiosos (por seus interesses conflitantes) e demonstrar que a realidade era muito mais complexa do que as dicotomizações europeias.


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