Durante o período Heian (794-1185), o Japão era governado por um sistema imperial, onde o imperador era a figura central do poder político. No entanto, o poder real estava nas mãos dos clãs aristocráticos, que controlavam a terra e a produção agrícola. A sociedade era estratificada em classes, com os nobres no topo, seguidos pelos camponeses, artesãos e comerciantes. No período feudal (1185-1603), o Japão passou por uma mudança significativa em seu sistema político e social. O poder passou das mãos dos nobres para os guerreiros, conhecidos como samurais. O Japão foi dividido em pequenos feudos, cada um governado por um daimyo, que era um senhor feudal. Os samurais eram os guerreiros que serviam aos daimyos e eram responsáveis pela proteção de suas terras e pela manutenção da ordem. O sistema feudal japonês era baseado em relações de lealdade e dever. Os samurais juravam lealdade aos seus senhores e em troca recebiam terras e proteção. Os camponeses trabalhavam nas terras dos senhores e em troca recebiam proteção e segurança. O comércio e a indústria eram controlados pelos artesãos, que eram organizados em guildas. Em resumo, o sistema feudal japonês era caracterizado por uma estrutura social estratificada, com uma classe dominante de guerreiros e senhores feudais, e uma classe inferior de camponeses e artesãos. As relações de lealdade e dever eram fundamentais para a manutenção da ordem e da estabilidade do sistema.
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