Durante o período entre guerras, as condições econômicas e sociais foram extremamente instáveis e desfavoráveis em muitos países, o que contribuiu para o surgimento de regimes totalitários. No aspecto econômico, a Primeira Guerra Mundial deixou muitos países europeus em uma situação de crise econômica, com altas taxas de desemprego, inflação e dívidas externas. A Grande Depressão de 1929 agravou ainda mais essa situação, levando muitos países a uma crise econômica ainda mais profunda. Essa instabilidade econômica gerou um clima de insatisfação e desespero entre a população, que buscava soluções para seus problemas. No aspecto social, a Primeira Guerra Mundial também deixou muitos países europeus em um estado de desilusão e descrença nas instituições políticas tradicionais. A população estava descontente com a falta de mudanças significativas após a guerra e com a corrupção e ineficiência dos governos. Além disso, a ascensão do movimento operário e a luta por direitos trabalhistas e sociais geraram tensões entre as classes sociais e contribuíram para a polarização política. Nesse contexto, surgiram líderes carismáticos que prometiam soluções para os problemas econômicos e sociais, como Adolf Hitler na Alemanha, Benito Mussolini na Itália e Francisco Franco na Espanha. Esses líderes utilizaram a propaganda e a violência para consolidar seus regimes totalitários, que se caracterizavam pela supressão das liberdades individuais, a censura da imprensa e a perseguição de minorias étnicas e políticas.
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