Durante o período medieval, a Península Ibérica foi palco de uma série de conflitos e alianças entre cristãos, muçulmanos e judeus. No início do período, a Península Ibérica era dominada pelos muçulmanos, que estabeleceram um califado em Córdoba. Durante este período, cristãos e judeus eram considerados dhimmis, ou seja, pessoas protegidas pelo Estado muçulmano, mas que tinham que pagar impostos especiais e seguir certas restrições religiosas. No entanto, a partir do século XI, os cristãos começaram a reconquistar a Península Ibérica, e a relação entre as três religiões se tornou mais tensa. Os cristãos consideravam os muçulmanos e judeus como infiéis e, portanto, não merecedores de proteção. Isso levou a uma série de conflitos, incluindo a Guerra de Granada, que terminou com a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica em 1492. Durante este período, no entanto, também houve momentos de cooperação e convivência pacífica entre as três religiões. Por exemplo, em algumas cidades, como Toledo, havia uma grande comunidade de judeus que trabalhavam como tradutores e intérpretes para os governantes cristãos e muçulmanos. Além disso, a cultura islâmica teve uma grande influência na cultura cristã da Península Ibérica, especialmente nas áreas da arquitetura, literatura e ciência. Em resumo, as relações entre cristãos, muçulmanos e judeus na Península Ibérica durante o período medieval foram complexas e variadas, incluindo momentos de cooperação e convivência pacífica, bem como conflitos e tensões.
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