A França pré-revolucionária era uma sociedade marcada pela desigualdade social, onde a maior parte da população era formada por camponeses e trabalhadores urbanos, que viviam em condições precárias e eram explorados pela nobreza e pelo clero. A burguesia, que era formada por comerciantes, banqueiros e profissionais liberais, também fazia parte do terceiro estado, mas possuía mais recursos financeiros e poder político do que os demais grupos. O clero e a nobreza, por sua vez, detinham a maior parte das terras e dos recursos financeiros do país, além de possuírem privilégios políticos e sociais que os colocavam em uma posição superior em relação aos demais grupos sociais. A sociedade francesa era, portanto, profundamente hierarquizada e marcada pela desigualdade. Além disso, a França pré-revolucionária enfrentava uma crise financeira e econômica, decorrente em grande parte dos gastos excessivos da monarquia e das guerras em que o país havia se envolvido. A corrupção e a ineficiência do Estado também eram problemas graves, o que contribuía para a insatisfação da população e para o clima de instabilidade política que se instalou no país nas décadas que antecederam a Revolução Francesa.
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