A partir do trecho acima, podemos caracterizar o objetivo mercantil da expansão marítima portuguesa como sendo a busca por novas rotas comerciais para o Oriente, com o objetivo de obter especiarias e outros produtos valiosos para o comércio europeu. A noção de monopólio ou exclusivo comercial se refere ao controle que os portugueses buscavam exercer sobre essas rotas, impedindo que outros países europeus tivessem acesso aos mesmos produtos. Já o objetivo religioso da expansão marítima portuguesa era a propagação do cristianismo, principalmente entre os povos considerados infiéis, ou seja, aqueles que não seguiam a religião cristã. A diferença feita pelos europeus entre infiel e pagão se refere ao fato de que, enquanto os infiéis eram vistos como pessoas que já tinham uma religião, mas que precisavam ser convertidas ao cristianismo, os pagãos eram vistos como pessoas que não tinham religião alguma e que precisavam ser "civilizadas" pelos europeus.
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