As regras para a inquirição de testemunhas no processo penal são: - Formulação de perguntas pelas partes diretamente à testemunha; - Não permitir perguntas que possam induzir a resposta, não tenham relação com a causa ou importem na repetição de outra já respondida; - Complementação da inquirição pelo juiz sobre pontos não esclarecidos; - Não permitir que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato; - Contradita ou arguição de circunstâncias ou defeitos que tornem a testemunha suspeita de parcialidade ou indigna de fé; - Redução do depoimento a termo, assinado pela testemunha, pelo juiz e pelas partes; - Inquirição por videoconferência em caso de humilhação, temor ou constrangimento à testemunha ou ao ofendido; - Aplicação de multa e condução coercitiva em caso de ausência injustificada da testemunha; - Inquirição de testemunhas impossibilitadas de comparecer em local onde estiverem; - Inquirição de autoridades em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz; - Prestação de depoimento por escrito por autoridades previstas no art. 221; - Inquirição de militares requisitados à autoridade superior; - Inquirição de funcionários públicos com expedição do mandado comunicada ao chefe da repartição em que servirem; - Inquirição de testemunhas que moram fora da jurisdição do juiz por meio de carta precatória; - Realização de oitiva de testemunha por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real; - Nomeação de intérprete para traduzir as perguntas e respostas caso a testemunha não conheça a língua nacional; - Comunicação ao juiz de mudança de residência da testemunha dentro de um ano; - Antecipação do depoimento de testemunha que houver de ausentar-se ou inspirar receio de que ao tempo da instrução criminal já não exista; - Reconhecimento de pessoa com descrição da pessoa que deve ser reconhecida, colocação da pessoa, cujo reconhecimento se pretende, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, e lavratura de auto pormenorizado; - Reconhecimento de objeto com as cautelas estabelecidas no reconhecimento de pessoa; - Acareação entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
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