OA organização dos repasses financeiros do Fundo Nacional de Saúde, a ser transferida fundo para fundo em dois blocos de financiamento, separados d...

OA organização dos repasses financeiros do Fundo Nacional de Saúde, a ser transferida fundo para fundo em dois blocos de financiamento, separados do fluxo orçamentário do fluxo financeiro. Isso permite que os gestores tenham maior flexibilidade na aplicação dos recursos disponíveis para a saúde. Sobre a aplicação dos recursos transferidos por meio do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde e do Bloco de Estruturação da Rede de Serviços de Saúde, à luz da Portaria 828/2020, pode-se afirmar que: Os seis blocos de financiamento anteriores engessaram uma tomada de decisão da gestão local. Com os novos blocos, os gestores podem definir as áreas de aplicação dos recursos, livres de obrigação de identificação das áreas e dos níveis de atenção priorizados. Ainda que os municípios não precisem vincular seus orçamentos às áreas, garantindo maior flexibilidade na aplicação dos recursos, para fins de transparência, as transferências federais serão específicas por nível de atenção ou área de aplicação. Ainda que os municípios não precisem vincular seus orçamentos às áreas, garantindo maior flexibilidade à gestão, as transferências federais serão divulgadas no site eletrônico do Conselho Nacional de Saúde (CNS), para fins de transparência e monitoramento. A aplicação dos recursos a partir dos novos blocos, de modo flexível, fica condicionada a um maior detalhamento do orçamento dos municípios do que foi realizado anteriormente, com identificação de Programas de Trabalho mais específicos.