A Constituição Federal de 1988 estabeleceu no Artigo 5º, inciso XII, a inviolabilidade das comunicações telefônicas, salvo nas hipóteses e na forma...

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu no Artigo 5º, inciso XII, a inviolabilidade das comunicações telefônicas, salvo nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Sobre o procedimento da interceptação telefônica, de acordo com nosso aprendizado até aqui, é INCORRETO afirmar que: Select one: O prazo definido pelo juiz para execução da diligência poderá ser renovado sucessivamente enquanto a medida se mostrar indispensável à elucidação do fato. Como forma de resguardar o sigilo e garantir plena efetividade do meio de investigação, enquanto a diligência estiver em andamento, fica relativizado o direito do advogado ao amplo acesso aos elementos de prova. Segundo posicionamento consolidado do Supremo Tribunal Federal, para a formalização da prova é necessária a transcrição de todo o conteúdo acessado durante a interceptação, independentemente de ter ou não relação com o fato investigado. A interceptação telefônica consiste no acesso pelos agentes investigadores ao conteúdo da conversão telefônica travado entre dois ou mais indivíduos, não tendo eles o conhecimento de que estão sendo monitorados. Após a decretação da medida, a interceptação correrá em autos apartados do procedimento principal, sendo apensada imediatamente antes do relatório da autoridade policial.