1) O princípio da anterioridade legal (nullum crimen nulla poena sine previa lege) estabelece que não há crime nem pena sem lei anterior que os defina. 2) Abolitio criminis é a extinção de um crime, ou seja, a retirada da tipificação de uma conduta como crime. 3) A teoria da atividade é adotada no CPB para crimes de mera conduta, em que a simples realização da ação já configura o crime. Já a teoria do resultado é adotada para crimes materiais, em que é necessário que haja um resultado para que o crime seja configurado. 4) O brasileiro responde pelo crime no Brasil, pois o navio de bandeira brasileira está sujeito à legislação brasileira, mesmo estando em um porto estrangeiro. 5) O último dia para o advogado protocolizar a apelação é 27/08/2024. A data provável do último dia de cumprimento da pena do sujeito é 1º/02/2039. 6) Sob o aspecto analítico, crime é uma conduta humana que viola uma norma penal incriminadora. 7) As fases do iter criminis são cogitação, preparação, execução e consumação. A partir da fase de execução, o crime é penalmente relevante. A cogitação e a preparação são atos preparatórios, que não configuram crime. 8) Crime consumado é aquele em que todos os elementos do tipo penal foram realizados. Crime tentado é aquele em que o agente iniciou a execução do crime, mas não conseguiu consumá-lo. 9) Crime permanente é aquele que se prolonga no tempo, enquanto não for cessada a atividade criminosa. Um exemplo é o crime de sequestro. 10) Crime plurissubjetivo é aquele que exige a participação de mais de uma pessoa para sua configuração. Um exemplo é o crime de quadrilha ou bando. 11) A tentativa é a execução incompleta do crime, enquanto a desistência voluntária é a interrupção voluntária da execução do crime. 12) Crime impossível é aquele em que a conduta não é capaz de produzir o resultado pretendido pelo agente. Um exemplo é o crime de furto de coisa inexistente. 13) Crime doloso é aquele em que o agente tem a intenção de cometer o crime. Crime culposo é aquele em que o agente não tem a intenção de cometer o crime, mas age com negligência, imprudência ou imperícia. 14) As espécies de dolo são direto e eventual. No dolo direto, o agente tem a intenção de produzir o resultado. No dolo eventual, o agente assume o risco de produzir o resultado. Um exemplo de dolo direto é o homicídio doloso. Um exemplo de dolo eventual é o homicídio cometido por motorista embriagado. 15) As modalidades da culpa são negligência, imprudência e imperícia. Um exemplo de crime culposo é o homicídio culposo cometido por médico que negligencia o tratamento de um paciente. 16) A diferença entre culpa consciente e dolo eventual é que, na culpa consciente, o agente não tem a intenção de produzir o resultado, mas assume o risco de produzi-lo, enquanto no dolo eventual, o agente assume o risco de produzir o resultado, mas não necessariamente o deseja. 17) Crime preterdoloso é aquele em que o agente tem a intenção de cometer um crime menos grave, mas acaba cometendo um crime mais grave. Um exemplo é o homicídio culposo seguido de lesão corporal grave. 18) Erro de tipo é o desconhecimento de algum elemento do tipo penal. Um exemplo é o furto de coisa alheia pensando que era própria. Erro de proibição é o desconhecimento da ilicitude da conduta. Um exemplo é o furto de coisa alheia pensando que era permitido.
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