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s imigrantes que buscam se refugiar em outros países “[...] batem à porta de outras pessoas desde o início dos tempos modernos, [...] para quem está por trás dessas portas, eles sempre foram – como são agora – estranhos” (BAUMAN, 2017, p. 13). Estes estranhos que batem à nossa porta nos conduzem à visão ampla de que não somos uma única civilização com somente um modo de concepção de mundo, pois esta perspectiva não é plausível na atual mundialização cultural, política e econômica de nosso planeta. Assim, “[...] devemos procurar oportunidades de entrar num contato estreito e cada vez mais íntimo com eles – resultando, ao que se espera numa fusão de horizontes, e não numa fusão induzida e planejada” (BAUMAN, 2017, p. 23).