O texto apresenta a ideia de que a linguagem não é um instrumento passivo, mas sim um artefato que é efetivo e efetuador histórico da língua portuguesa brasileira. As frases "Consolava-os a saudade de si mesmos" e "Tudo o que é humano me foi estranho" são exemplos de artefatos que instauram sentido e perfazem a língua e o mundo no qual elas e o inteiro texto a que pertencem tem sentido. A efetividade dessas frases funda-se na história efetiva que faz efeitos no escritor e no leitor, mas a possibilidade de falar e escrever apenas emerge juntamente com o ato de fala, inscrição e leitura, o qual perfaz a própria possibilidade no sentido de tornar possível a si mesmo como ato significativo.
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