Leia o texto a seguir para responder à questão:
Papos
- Me disseram...
- Disseram-me.
- Hein?
- O correto é "disseram-me". Não "me disseram".
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo -te" ?
- O quê?
- Digo-te que você...
- O "te" e o "você" não combinam.
- Lhe digo?
- Também não. O que você ia me dizer?
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato [...]
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe- ei-te. Ouviu bem? Pois esqueça - o e para - te. Pronome no lugar certo é elitismo!
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem - me?
A) O uso da norma padrão, tanto na escrita como na fala, é requerida me todos os contextos comunicativos. Não há construção de credibilidade comunicativa sem o uso permanente da gramática normativa.
B) O contexto comunicativo é imutável, dependente dos aspectos formais da língua. Por essa razão, o participante que faz as correções no diálogo acima demonstra a sua habilidade de agir no contexto comunicativos em questão.
C) O contexto comunicativo é dinâmico e , por isso, devemos nos adequar as diferentes propostas de comunicação, oral ou escrita, formal ou informal. Como diz o participante do diálogo, o importante é ser entendido.
D) O contexto comunicativo reserva as suas especificidades. A norma padrão caiu completamente em desuso, não sendo requerida nem nos contextos formais de trabalho e outras situações formais sociais.
E) O contexto comunicativo é, geralmente, um elemento individual relacionado estritamente as capacidades cognitivas dos interlocutores. Por essa razão, um dos interlocutores do texto acima consegue fazer uso correto da gramatica da língua.
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Metodologia e Prática Ensino de Língua Portuguesa de Língua Portuguesa
•UNIFAMAZ
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