situação de ausência ou de presença inócua da Filosofia nos currículos escolares nacionais são dois momentos que marcam a história da educação bras...

situação de ausência ou de presença inócua da Filosofia nos currículos escolares nacionais são dois momentos que marcam a história da educação brasileira. A Filosofia estava no currículo do ensino no período colonial e justificava-se pela necessidade de catequizar os indígenas e africanos, além de manter os colonos próximos à Igreja Católica - ela confundia-se então com o ensino religioso -, e posteriormente para prover as classes abastadas de uma educação nos moldes da metrópole. Essa presença foi muitas vezes interrompida, e sua ausência, durante os anos 1970 e 1980, assim como sua volta posterior, têm motivos distintos. Diante do que foi apresentado, podemos afirmar corretamente: a. A lei 9394/96, que inclui o ensino de Filosofia no Ensino Médio depois dessa longa ausência, é a expressão do avanço do ideário neoliberal e apresenta uma concepção aparentemente avançada. b. O conceito de transversalidade segundo a qual o Filosofia estaria em qualquer lugar, ajuda em sua constituição como uma disciplina coesa e que consegue justificar sua presença na matriz curricular do ensino médio. c. Segundo os PCN, o ensino médio deve ter um caráter específico, que já direcione o aluno para qual profissão terá no futuro, em vistas à sua melhor preparação para o mundo do trabalho. d. Uma característica dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) é que suas concepções são coerentes entre si, reforçando cada vez mais suas posições teóricas e práticas. e. A Lei 9394/96 explicita a importância dos conteúdos de Filosofia, e estabelece a obrigatoriedade de sua presença como disciplina nas escolas.