No ano de 1802, foi publicado um artigo de John Warren, no primeiro número da revista The New England Journal of Medicine, revista de maior circula...
No ano de 1802, foi publicado um artigo de John Warren, no primeiro número da revista The New England Journal of Medicine, revista de maior circulação entre os médicos. Nele, o médico descrevia os sintomas e o tratamento de um religioso que se queixava de dores fortes no peito, aos menores esforços. Do ponto de vista científico, a descrição dos sintomas se tratava de insuficiência coronariana. O paciente, um “clérigo pletórico”, foi tratado com estimulantes, sangria e aplicações locais de éter; em seguida, “recebeu novas sessões de sangria, ópio, laxativos poderosos e agentes cáusticos aplicados sobre a pele do esterno”. Como os sintomas persistiram, Warren tentou uma resina de asafétida — planta caracterizada pelo odor pútrido, aplicou nitrato de prata nos braços e nas coxas, com a intenção de abrir fissuras na pele para drenar os maus fluidos. Com respeito aas práticas médicas realizadas na época de Hahnemann, está de acordo com a atitude de Hahnemann
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