O processo de convolação é uma etapa crítica no direito falimentar brasileiro, que ocorre quando uma empresa em recuperação judicial demonstra inviabilidade econômica para continuar suas operações. A convolação é a resposta jurídica para empresas que não conseguem cumprir as obrigações estipuladas no plano de recuperação ou que continuam inviáveis financeiramente. O processo de convolação é iniciado por uma petição ao judiciário, que pode ser requerida tanto pela empresa quanto pelos credores. A petição deve apresentar argumentos e evidências que justifiquem a necessidade da convolação. Após a submissão, o juiz analisará o caso para verificar se os critérios para a convolação estão presentes. Se aprovada, a decisão judicial formalizará a transição do estado de recuperação para falência, levando ao início de um novo conjunto de procedimentos legais focados na liquidação da empresa e no pagamento dos credores, sob a gestão do administrador judicial. O administrador judicial é nomeado pelo juiz e tem como função gerir a empresa em falência, representando os interesses dos credores e buscando a melhor forma de liquidar os ativos da empresa para pagar as dívidas. Ele deve elaborar um plano de pagamento dos credores e apresentá-lo ao juiz para aprovação. Durante o processo de falência, o administrador judicial deve realizar a venda dos ativos da empresa, pagar os credores na ordem de preferência estabelecida pela lei e prestar contas ao juiz. Após o pagamento dos credores, se houver sobra de recursos, ela será destinada aos acionistas da empresa. Em resumo, o processo de convolação é uma etapa crítica no direito falimentar brasileiro, que ocorre quando uma empresa em recuperação judicial demonstra inviabilidade econômica para continuar suas operações. A convolação é iniciada por uma petição ao judiciário, que pode ser requerida tanto pela empresa quanto pelos credores. Se aprovada, a decisão judicial formalizará a transição do estado de recuperação para falência, levando ao início de um novo conjunto de procedimentos legais focados na liquidação da empresa e no pagamento dos credores, sob a gestão do administrador judicial.
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