Questão 6 “Foi o avanço da tecnologia, propulsor de um salto quantitativo e qualitativo no processamento da informação, que permitiu a introjeção d...

Questão 6 “Foi o avanço da tecnologia, propulsor de um salto quantitativo e qualitativo no processamento da informação, que permitiu a introjeção desses dados como um fator crítico da atividade empresarial (...). Com o avanço tecnológico, permitiu-se a criação de perfis cada vez mais intrusivos sobre o potencial consumidor, monitorando-se constantemente o seu comportamento, a ponto de inferir, até mesmo, o seu estado emocional para correlacioná-lo à mensagem publicitária. (...) Uma economia que tem como cerne a vigilância. É a observação permanente do comportamento dos indivíduos que a movimenta, sendo suas informações pessoais a matéria-prima a ser explorada para a geração de riqueza. (...)” Bioni, Bruno. Proteção de Dados Pessoais: a função e os limites do consentimento. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 42 Considerando os fragmentos selecionados da obra acima citada, e o exposto em aula, pode-se afirmar que: No Brasil já tínhamos proteção suficiente aos titulares de dados, considerando a proteção da privacidade, do sigilo e as várias legislações esparsas sobre proteção de dados pessoais. Publicidade direcionada é uma prática legal, classificada em contextual, segmentada e comportamental. No Brasil e o tema era suficientemente tratado pelo Código de Defesa do Consumidor e Constituição Federal. Qualquer estratégia regulatória sobre o tema deve levar em conta a existência desta economia de vigilância e com isso buscar “empoderar” o indivíduo para que este exerça um controle sobre seus dados e sobre o fluxo informacional. O titular é suficientemente consciente e tem ampla informação para escolher se quer transacionar seus dados pessoais em troca de benefícios, vantagens ou serviços.