O movimento de rotação é aquele em que a Terra gira em torno de si mesma. Ele é realizado de Oeste para Leste (sentido anti-horário). Dessa forma, o Sol nasce a Leste e se põe a Oeste, por isso que o Japão é conhecido como a “Terra do Sol Nascente”, pois é um dos primeiros países a receber a luz solar. A volta completa do nosso planeta em torno do seu próprio eixo dura 24 horas (dia solar), mais precisamente, 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos (dia sideral). Assim, como consequência do movimento de rotação temos: Giro em torno do próprio eixo no sentido Oeste → Leste, fazendo com que o movimento aparente do sol seja de Leste → Oeste. Dias e noites: a Terra não é iluminada de maneira uniforme, parte dela vivenciará o dia (por receber luminosidade) enquanto outra terá a noite (por não receber luminosidade). Fuso horário: se a luminosidade está variando graças à Rotação, o horário também será diferente. Nesse sentido, foi criada um padrão global ao qual damos o nome de fusos, para que quando o relógio marcar 12h (meio dia) o Sol esteja à zênite (ou o mais próximo disso). Movimento aparente do Sol: de acordo com que a Terra gira em torno do seu próprio eixo, nós, que estamos em tal planeta, temos a sensação de que o Sol está se movendo. Essa falsa noção foi a base para o Geocentrismo, mas hoje a ciência já admite o Heliocentrismo. Movimento que a Terra faz ao redor do Sol no sentido Oeste → Leste. Além de se movimentar em torno do próprio de eixo, nosso planeta se movimenta ao redor do Sol, como comprovado pela teoria Heliocêntrica. Tal movimento se dá de Oeste para Leste com a duração de 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 2 segundos em uma trajetória elíptica. A Terra não é iluminada de maneira uniforme, parte dela vivenciará o dia (por receber luminosidade) enquanto outra terá a noite (por não receber luminosidade). Fuso horários: já que nem as todas a superfície da Terra é iluminada ao mesmo tempo. Movimento aparente do Sol: o que levou à crença no Geocentrismo, mas hoje a teoria aceita é o Heliocentrismo.
COMO ESTUDAR GEOGRAFIA? Vamos por tópicos? Organize seu ambiente e horário de estudo Certa vez ouvi de um professor que a constância e a dedicação superam o talento! Se você já tem facilidade para aprender, que ótimo! Mas no fim da jornada, a organização e a constância serão os maiores responsáveis pelo sucesso. Então, organize seu espaço, organize o seu tempo! Encare seus estudos como um caminho para novas realizações. Vença a preguiça (e as facilidades do meio técnico-científico informacional ) E o que isso quer dizer? Por mais que seja tentador focar apenas nas videoaulas, não abandone os PDFs. E quer saber porquê disso? Primeiro, a sua prova será escrita, então a leitura e interpretação. Segundo, é aqui que você fará seu fichamento Faça os seus grifos e apontamentos Não tenha dúvida que me esforçarei muito para construir junto contigo uma base mega sólida, mas isso só será possível com o seu estudo ativo. Então, grife, anote, desenhe, risque... use e abuse das ferramentas que um leitor de PDF pode oferecer (Apenas ler é muito limitado para o potencial que você pode desenvolver ). E as videoaulas, para que servem? Para ver a lindeza de cada professora/professor! Ops... não! Não é apenas para isso. Algumas pessoas aprendem melhor através da visão e da audição, se esse é o seu caso, esse é o seu momento de brilhar, mas eu aconselho que primeiro estude o PDF e assista às aulas portando os slides (que podem ser considerados resumos da minha parte). Associe, relacione, aplique A Geografia é o estudo do Espaço Geográfico (logo, logo você vai lapidar seus conhecimentos sobre isso), então aplique o que você estará estudando aqui à realidade: quando estiver sentido calor, quando observar uma paisagem, quando ler uma notícia etc etc. Faça grupo de estudos O estudo EaD não precisa ser solitário! É provável que você conheça mais pessoas que estão nessa pegada (e se não conhecer, o Estratégia tem vários alunos ) então some! Ensinar é uma das melhores maneiras de aprender. Seja sincera/sincero Nada será mais eficiente do que o material que você construir
O QUE É GEOGRAFIA? Terminando este capítulo... você precisa dominar: ● O que a Geografia estuda? ● Conceitos bases – Espaço, Paisagem, Lugar, Território e Região Além de questões diretas, esse capítulo te auxiliará em: ● Globalização (a redução do lugar e expansão do geral) ● Geopolítica (a noção de território e as tensões atuais) ● Urbanização (favelização e os enclaves fortificados) Ah... e eu me atreveria a dizer que, sob as orientações da equipe de Redação, esses conceitos podem ajudar na fundamentação de uma tese. Você já reparou que durante o seus estudos escolares, Geografia apresentava uma parte chamada Física e outra chamada Humana? Essa fragmentação tem função didática, porque o objetivo dessa ciência é analisar as relações entre o ser humano e a natureza, relações essas que são desarmônicas Relações desarmônicas? Sim! Principalmente a partir da Revolução Industrial, que marca o momento em que o ser humano passou a criar uma segunda natureza (ou seja, passou a adaptar mais intensamente o meio) e a extrair da primeira (aquilo que realmente é produzido pela natureza) em uma escala maior, aumentando o descompasso entre esses dois atores. Assim, podemos concluir que a Geografia se ocupada de estudar a: RELAÇÃO SOCIEDADE E NATUREZA 1.1. ESPAÇO GEOGRÁFICO Para falarmos de espaço a primeira coisa que precisamos fazer é dividi-lo em: natural e geográfico. O espaço natural é marcado pela ausência da interferência humana, e, nesse caso, muitos estudiosos acreditam que esse não existe mais, uma vez que mesmo indiretamente (por exemplo: aquecimento global, emissão de gases tóxicos etc.) todo o planeta foi afetado. Bom... E o Espaço Geográfico (que é o objeto de estudo da Geografia) é a porção onde temos a relação entre o ser humano e o meio, logo, carrega consigo características que ultrapassam a lógica física e reflete vários simbolismos. Nas palavras de um dos grandes geógrafos do Brasil: Como vimos, o Espaço Geográfico é a base para estudarmos Geografia por refletir a relação entre os seres humanos e o seu meio, mas essa relação se deu de maneira diferente com o passar do tempo. Vamos aprofundar nossos estudos nesse sentido? Então seguindo a teoria de Milton Santos, temos: Atenção: acabamos de comparar os meios e não os espaços Consegue perceber a complexidade dos estudos geográficos? Pois é, mas nem sempre queremos estudar todo o planeta de uma vez. Pelo contrário! E para facilitar a análise do espaço geográfico, temos os conceitos principais, quais sejam: paisagem, lugar, território e região. 1.2. PAISAGEM Entendemos por paisagem um recorte do espaço geográfico que abriga aspectos naturais e antrópicos. Comumente relacionada àquilo que os olhos alcançam, mas para Milton Santos essa também pode ser percebida pelos cinco sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar). Nas palavras de Milton Santos: “Eis o espaço geográfico, a morada do Homem. Absoluto, relativo (...) experienciado de diversos modos, rico em simbolismo e campo de lutas, o espaço geográfico é multidimensional. ” Roberto Lobato Corrêa 1.3 TERRITÓRIO Esse é um dos conceitos mais importantes para o estudo de Geopolítica por envolver a dinâmica de fronteiras e soberania, mas cuidado! Território não significa a fragmentação do Espaço Geográfico com base no poder dos Estados, mas também de outros agentes, como por exemplo o território das milícias no Rio de Janeiro (onde esse grupo “manda”). TERRITÓRIO É PODER 1.4 REGIÃO E LUGAR Regionalizar é estabelecer um critério para fragmentar o Espaço Geográfico, logo, região é esse fragmento. Já o conceito de lugar reflete o afeto, o pertencimento com uma porção do Espaço Geográfico. “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem (…). Não apenas formada de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons” Milton Santos “Território, assim, em qualquer acepção, tem a ver com poder, mas não apenas ao tradicional “poder político”. Ele diz respeito tanto ao poder no sentido mais concreto, de dominação, quanto ao poder no sentido mais simbólico, de apropriação” Rogério Haesbaert
Quais são as consequências do movimento lunar?
A necessidade de se localizar no Espaço é uma realidade muito antiga para a humanidade. Tanto que com o avanço tecnológico essa noção se tornou um dos campos mais avançados. Dominar os sistemas de localização é um grande diferencial no mundo de hoje, onde as informações/os dados constituem poder. Por mais que as tecnologias avancem, os conceitos básicos são fundamentais, como por exemplo, a rosa dos ventos: Através desse mecanismo podemos identificar os pontos cardeais –, bem como seus pontos colaterais e subcolaterais. Vale destacar, que existem vários sinônimos, vejamos: • Norte: setentrional, boreal ou setentrião; • Sul: meridional, austral ou meridião; • Leste: oriente, nascente ou levante; • Oeste: ocidente, poente ou ocaso. Os pontos colaterais estão localizados entre os pontos cardeais e são: Nordeste (NE), Sudeste (SE), Sudoeste (SO) e Noroeste (NO). Já os pontos subcolaterais estão entre os cardeais e os colaterais: Norte-Nordeste (N-NE), Norte-Noroeste (N-NO), Sul-Sudeste (S-SE), Sul-Sudoeste (S-SO), Leste-Nordeste (L-NE), Leste-Sudeste (L-SE), Oeste-Noroeste (O-NO) e Oeste-Sudoeste (O-SO). Nesse sentido, algumas técnicas e alguns instrumentos foram desenvolvidos para possibilitar um melhor deslocamento no espaço, dentre eles a bússola. E para entendermos um pouco mais sobre esse instrumento precisamos diferenciar o polos: • Polo (Norte) Geográfico/Verdadeiro: tem como referência a Latitude e a Longitude, formando um ângulo de 90° • Polo Magnético: esse é apontado pela bússola e guarda relação com o núcleo externo e interno e está em movimento Como os polos magnéticos e geográficos não coincidem, o ângulo formado entre eles é chamado de declinação magnética. Definição: Ponto de interseção (cruzamento) entre um meridiano e um paralelo, e seu ponto diametralmente oposto é chamado de antípoda. Qualquer ponto na superfície do planeta é considerado uma interseção entre um linha vertical e uma linha horizontal, para elas damos os seguintes nomes: • Paralelos: São as linhas imaginárias na horizontal, a distância entre um paralelo e outro é chamada de latitude. A Linha do Equador é o paralelo referência Observação: essa noção será muito importante para os seus estudos na aula 01, visto que latitude é um importante fator climático. • Meridianos: São linhas imaginárias na vertical, a distância entre um meridiano e outro é chamada de longitude. Observação: essa noção será muito importante para que você entenda a lógica de fuso horário. Observe: Como nosso planeta é esférico, existem pontos diametralmente opostos à uma coordenada, chamamos tal ponto de antípoda: Coordenada Geográfica é a localização precisa por meio do cruzamento da latitude com a longitude, onde a latitude (paralelo) varia de 0° a 90° no sentido Norte ou Sul e a longitude (meridiano) varia de 0° a 180° no sentido Leste ou Oeste. Ao ponto diametralmente oposto de uma coordenada damos o nome de antípoda.
Agora que vimos aplicar essa teoria à um exercício de fixação? João mora na cidade Y (90°O) e sua mão está na cidade X (105°L), sabendo que ela sairá às 23h do aeroporto local e seu voo terá 10h. Qual é o horário previsto para a chegada de Dona Maria?
Considere as seguintes afirmacoes sobre os eclipses. I - Os eclipses solares só acontecem durante a lua nova, quando a Lua fica entre a Terra e o Sol, pois, se os três corpos não estiverem alinhados perfeitamente, a Lua irá bloquear apenas parte do Sol, gerando solar parcial. II - O eclipse lunar acontece durante a lua crescente e quando a Lua penetra total ou parcialmente no cone de sombra projetado pela Terra. III- O eclipse lunar é uma evidência da esfericidade da Terra. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e III. e) I, II e III.
Sabendo-se que o valor da excentricidade orbital está associado ao achatamento da elipse, em que uma excentricidade próxima de 0 (zero) significa que a figura se assemelha a um círculo, enquanto uma excentricidade próxima de 1 (um) implica uma elipse bem alongada, deduz-se que: a) a excentricidade dos planetas que orbitam o Sol tem influência desprezível sobre as temperaturas médias. b) a translação da Terra, descrita no texto como excentricidade orbital, é a principal responsável pelos padrões climáticos sazonais. c) quanto menor a excentricidade, maior a diferença entre aproximação e afastamento do planeta em relação ao Sol. d) o periélio e afélio terrestre coincidem, respectivamente, com o verão e inverno no hemisfério sul. e) a zona habitável de um planeta é determinada pela inclinação do eixo de rotação deste em relação ao plano de sua órbita ao redor de uma estrela.
As marés são alterações do nível das águas dos oceanos e mares verificadas em todo o planeta. Elas interferem de maneira significativa na formação das correntes marítimas, nas rotas de navegação e na pesca. As variações nas marés devem-se à atração lunar sobre as águas, entretanto o Sol também exerce influência nesse fenômeno. Diante disso, são feitas as seguintes afirmativas: I. Quando o Sol e a Lua estão em conjunção ou oposição, suas ações se somam, ampliando a variação das marés. II. Nas quadraturas, a variação das marés se reduz, em função da posição ocupada pelo Sol e pela Lua, em ângulo de 90º. III. No caso brasileiro, a amplitude das marés é maior no litoral Sul e Sudeste do que nos estados do Norte e Nordeste. IV. As marés vivas, ou marés de sizígia, ocorrem em período de lua cheia ou nova. Estão corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV.
Sobre os três fenômenos citados acima podemos dizer que I – o equinócio nessa data marca o fim do verão e a chegada do outono no Hemisfério Sul, quando o dia e a noite tem exatamente a mesma duração (12 horas). II – o alinhamento entre Sol, Terra e Lua, com a Lua mais próxima da Terra, resulta no fenômeno conhecido como superlua. III – eclipse é o escurecimento parcial ou total de um corpo celeste, provocado pela interposição de um outro corpo celeste. O eclipse solar é um fenômeno astronômico que ocorre toda vez que a Terra fica entre o Sol e a Lua. IV – o equinócio nessa data marca o fim do verão e a chegada da primavera no Hemisfério Sul. Quando o dia e a noite têm exatamente a mesma duração (12 horas). V – o dia e a hora do início dos equinócios mudam de ano para ano; consequentemente, a duração da estação de cada ano também varia. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. b) Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas. c) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. d) Somente as afirmativas I, II e V estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas.